Autor: yun

  • Johnes Lisboa é Detido pela PF Após Saque de R$ 600 Mil em Rio Branco

    Johnes Lisboa é Detido pela PF Após Saque de R$ 600 Mil em Rio Branco

    Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o conhecido promotor de eventos Johnes Lisboa sendo detido por agentes da Polícia Federal nesta terça-feira (1º), em frente a uma agência da Caixa Econômica, localizada na avenida Nações Unidas, em Rio Branco.

    Johnes, que recentemente organizou shows nacionais na Exposena, foi abordado após realizar um saque de R$ 600 mil na agência bancária. A Polícia Federal investiga a possibilidade de que o montante seria destinado à campanha eleitoral no interior do Acre, conforme suspeitas levantadas após uma denúncia anônima.

    Defesa de Johnes Lisboa se Pronuncia

    Em nota oficial, a advogada Daiane Carolina Dias, que representa Johnes Lisboa, esclareceu que o valor retirado destinava-se à “quitação do prédio onde funciona atualmente a Boate Moon Club, além de ser utilizado para o pagamento de funcionários e fornecedores das atividades empresariais geridas pelo empresário e seus sócios”. A advogada afirmou ainda que Jhones Lisboa não tem envolvimento com qualquer candidato político e sempre atuou dentro da legalidade.

    Daiane reforçou que todos os valores movimentados pelas empresas do empresário estão devidamente declarados aos órgãos competentes, não havendo irregularidades.

    Após fornecer as informações e os documentos requisitados pela PF, Jhones Lisboa foi liberado.

  • Empresário é Preso em Dourados com 221 Kg de Cocaína Avaliada em R$ 12 Milhões

    Empresário é Preso em Dourados com 221 Kg de Cocaína Avaliada em R$ 12 Milhões

    O empresário e fisiculturista Allgner Mongelo foi preso nesta terça-feira (1º de outubro de 2024), em Dourados, Mato Grosso do Sul, com 221 quilos de cocaína e uma arma de fogo, durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A prisão ocorreu na rodovia MS-162, após a PRF receber uma denúncia de que o veículo utilizado pelo suspeito, uma caminhonete Ford Ranger, estava envolvido em atividades suspeitas na região.

    Ao ser abordado, Mongelo apresentou justificativas inconsistentes sobre sua viagem, o que levou os policiais a conduzi-lo à delegacia da PRF para uma inspeção mais detalhada do veículo. Durante a fiscalização, os agentes encontraram 61 tabletes de cocaína em compartimentos ocultos dentro da caminhonete. A operação foi então estendida até a residência do empresário, onde foram localizados mais 170 quilos de cloridrato de cocaína e uma pistola calibre 9 mm.

    No total, a apreensão das drogas foi avaliada em mais de R$ 12 milhões no mercado de São Paulo. Segundo a investigação, a residência de Mongelo funcionava como um entreposto para o armazenamento da droga, que seria distribuída para outros estados. O empresário foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

  • Empresário Wagner Amorim é Preso em Operação contra Fraudes Bilionárias com Fintechs

    Empresário Wagner Amorim é Preso em Operação contra Fraudes Bilionárias com Fintechs

    Nesta segunda-feira (30), a Polícia Federal prendeu o empresário Wagner Amorim em Votorantim (SP), durante a Operação Concierge, que investiga fraudes bilionárias envolvendo fintechs. Amorim é o 15º suspeito preso desde que a operação foi deflagrada em agosto de 2024. Ele tentou fugir pela mata atrás do condomínio onde estava escondido, mas foi capturado pela PF.

    Quem é Wagner Amorim?

    Nas redes sociais, Wagner Amorim se apresenta como CEO de uma startup de impacto social voltada para educação, além de atuar como professor de disciplinas como empreendedorismo social e Quarta Revolução Industrial. Ele menciona ter saído da periferia de São Paulo e ter transformado sua vida por meio da educação, levando novas perspectivas para famílias em todo o Brasil.

    Esquema de Fraudes com Fintechs

    A Operação Concierge revelou um complexo esquema de blindagem patrimonial e lavagem de dinheiro por meio de fintechs, que movimentaram cerca de R$ 7,5 bilhões entre 2020 e 2023. As fintechs usavam contas em bancos tradicionais para realizar transações financeiras que burlavam os sistemas de controle, permitindo que pessoas físicas realizassem movimentações financeiras sem serem detectadas pelos órgãos de fiscalização. A quadrilha também é suspeita de lavar dinheiro para facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital), e para empresas endividadas.

    Modus Operandi do Esquema

    As fintechs operavam por meio de contas chamadas de “bolsões”, registradas como pessoas jurídicas em bancos comerciais. Essas contas permitiam que os clientes das fintechs fizessem transações financeiras sem aparecerem nos registros bancários. Dessa forma, as transferências realizadas por uma pessoa através da fintech apareciam no extrato como provenientes da conta jurídica da fintech, tornando difícil o rastreamento das transações e protegendo o patrimônio dos envolvidos.

    Fintechs Envolvidas

    A investigação apontou as fintechs Inovebanco e T10 Bank como as principais envolvidas no esquema. Os sócios dessas empresas, Patrick Burret (CEO do Inovebanco) e José Rodrigues (fundador do T10 Bank), foram presos durante a operação. As empresas negam envolvimento nos crimes e afirmam estar colaborando com as investigações.

    Sócios das empresas entre os presos

                                                         Patrick Burret, CEO do Inovebanco, e José Rodrigues, fundador do T10 Bank — Foto: Reprodução

    Impacto da Operação

    A operação levou à apreensão de carros de luxo, joias, relógios e centenas de máquinas de cartão de crédito, além do bloqueio de R$ 850 milhões em contas associadas ao esquema. O nome da operação, “Concierge”, faz alusão à oferta de serviços clandestinos de ocultação de capitais, em referência ao profissional que atende a necessidades específicas de clientes.

    Os suspeitos responderão por crimes como gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, e organização criminosa.

    A investigação segue em andamento, e a Polícia Federal continua buscando outros envolvidos no esquema.

  • Empresário de Beach Club é Preso Acusado de Maus-Tratos Contra Pais Idosos em Salvador

    Empresário de Beach Club é Preso Acusado de Maus-Tratos Contra Pais Idosos em Salvador

    Fábio Lacerda Pipa, empresário dono de um beach club em Salvador, foi preso em flagrante na terça-feira (20) sob a acusação de maus-tratos, agressões verbais e ameaças contra seus pais idosos. O caso aconteceu no bairro da Barra, uma área nobre da capital baiana, e foi confirmado pela Polícia Civil em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21).

    Além das acusações de maus-tratos, Fábio também teria desrespeitado uma medida protetiva que o impedia de se aproximar dos pais. A medida foi solicitada em novembro de 2023 e acatada pelo Judiciário em janeiro de 2024, após diversas ameaças de agressões físicas e de morte. Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e conduziu o empresário à 14ª Delegacia Territorial da Barra.

    De acordo com a delegada Mariana Ouais, que está à frente do caso, Fábio tem um histórico de ameaças e maus-tratos contra os pais, com registros desde 2014, quando respondia em liberdade. No entanto, a situação dos pais agora é ainda mais vulnerável, o que justificou a prisão em flagrante. “Esse crime é inafiançável, e já solicitamos a prisão preventiva”, afirmou a delegada.

    O empresário também deverá responder pelo descumprimento da medida protetiva, além dos maus-tratos e ameaças. Após passar por exames de corpo de delito, ele permanecerá à disposição da Justiça.

    Em declarações, a delegada Mariana Ouais comentou sobre possíveis motivos por trás do comportamento violento, sugerindo que havia conflitos de natureza comercial entre Fábio e seus familiares, que podem ter contribuído para as denúncias.

    Fábio Lacerda Pipa é conhecido no ramo de entretenimento em Salvador, sendo proprietário de um beach club na Praia do Flamengo e outras empresas de gastronomia na Barra. Com uma presença ativa nas redes sociais, onde conta com 16 mil seguidores, o empresário já apareceu em fotos com diversas celebridades, incluindo Thiaguinho, Xand Avião e Léo Santana.

  • Suspeito de Matar Igor Peretto é Preso no Interior de São Paulo

    Suspeito de Matar Igor Peretto é Preso no Interior de São Paulo

    Na manhã deste domingo (15), Mario Vitorino, acusado de assassinar Igor Peretto em Praia Grande (SP), foi localizado e preso pela Polícia Civil. O suspeito estava foragido desde o dia 31 de agosto. A prisão foi anunciada por Tiago Peretto, irmão da vítima, através de suas redes sociais. Mario Vitorino foi encontrado na cidade de Torrinha, no interior de São Paulo, e o caso segue em investigação.

    Detalhes do Caso

    De acordo com o boletim de ocorrência, na madrugada do crime, a síndica do prédio onde Igor residia relatou ter ouvido barulhos e gritos vindos do apartamento da vítima, localizado no 4º andar. Vizinhos tentaram bater à porta e tocar a campainha, mas não obtiveram resposta. O corpo de Igor foi encontrado após a síndica chamar um chaveiro para abrir a porta e se deparar com manchas de sangue no corredor. A investigação está sendo conduzida pelo Setor de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande.

    Imagens de Segurança

    Na quinta-feira (12), imagens das câmeras de segurança do prédio de Marcelly Peretto, irmã de Igor. As imagens capturaram momentos antes do crime, por volta das 4h35 da manhã do dia 31 de agosto. Nas gravações, Marcelly e a esposa de Igor, Rafaela Costa da Silva, são vistas chegando ao edifício, localizado na Avenida Paris, no Bairro Canto do Forte, e subindo pelo elevador. Rafaela deixou o apartamento por volta das 5h40.

    Pouco depois, Mario Vitorino, cunhado de Igor, e a vítima chegaram ao prédio em um carro preto às 5h44. Ambos são vistos conversando, com Igor mostrando mensagens em seu celular, antes de entrarem no apartamento.

  • Empresário Patrick Burnett é Preso pela PF Acusado de Usar Fintech para Lavagem de Dinheiro em Esquema Bilionário

    Empresário Patrick Burnett é Preso pela PF Acusado de Usar Fintech para Lavagem de Dinheiro em Esquema Bilionário

    O empresário Patrick Burnett, presidente do InoveBanco e ex-líder do Lide Inovação, foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de utilizar uma fintech para conduzir operações milionárias de lavagem de dinheiro. O esquema envolvia transações com imóveis e veículos de luxo, além de instituições financeiras que, alegadamente, deixaram de relatar movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

    A prisão de Burnett aconteceu no âmbito da “Operação Concierge”, que investiga fintechs não autorizadas pelo Banco Central (BC) oferecendo serviços bancários, como contas e transferências. Essas fintechs operavam por meio de instituições reguladas, como o BS2 e a Adiq, possibilitando a movimentação de grandes somas sem o devido monitoramento. De acordo com a investigação, o InoveBanco movimentou cerca de R$ 7 bilhões desde sua fundação em 2019.

    Uma das táticas utilizadas no esquema envolvia “contas gráficas”, que não são abertas em nome dos verdadeiros titulares, permitindo que os envolvidos escondessem bens e evitassem bloqueios judiciais. A Receita Federal detectou transações com veículos de luxo que indicavam superfaturamento — uma prática comum em casos de lavagem de dinheiro. Também foram identificadas operações imobiliárias suspeitas, onde imóveis eram adquiridos por valores bem abaixo do mercado e revendidos posteriormente por quantias inflacionadas.

    Aedi Cordeiro, contador envolvido no esquema, foi identificado como gestor de várias fintechs clandestinas, incluindo o T10 Bank, que supostamente mantinha vínculos com o crime organizado. As investigações sugerem que instituições como o BS2 podem ter omitido informações cruciais sobre essas transações do Coaf, facilitando a continuidade das operações ilegais.

    A defesa de Patrick Burnett e do InoveBanco afirma que a empresa e seu proprietário sempre agiram de forma ética e estão colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. O BS2, por sua vez, nega qualquer envolvimento com as irregularidades e afirma ter encerrado os serviços para o InoveBanco assim que tomou conhecimento das suspeitas.

    A Operação Concierge, que resultou na prisão de 14 suspeitos, visa expor como essas fintechs clandestinas estavam sendo usadas para movimentar bilhões em recursos ilícitos, comprometendo a integridade do sistema financeiro.

  • Homem come Paçoquita com fezes de rato e empresa é condenada; “a que eu mais gostava”, diz consumidor

    Homem come Paçoquita com fezes de rato e empresa é condenada; “a que eu mais gostava”, diz consumidor

    Consumidor denunciou o caso para a fabricante, pediu o recolhimento do lote e envio do produto para perícia, mas empresa enviou mais paçocas

    Em um incidente ocorrido no ano passado, Michel Costa Prezia, de 34 anos, neto de avós diabéticos e grande apreciador de doces, comprou uma caixa de 65 Paçoquitas e se deparou com uma experiência chocante. Enquanto degustava o sexto doce, sentiu algo estranho na boca e logo percebeu que se tratava de fezes de rato. “É a que eu mais gostava”, disse Michel ao relembrar o episódio.

    O consumidor, ao identificar o problema, entrou em contato com a fabricante, Santa Helena Indústria de Alimentos S/A, para relatar o ocorrido, solicitar o recolhimento do lote e uma análise pericial. Contudo, em vez de receber uma resposta adequada, a empresa enviou uma nova caixa de Paçoquitas como “compensação”.

    Inconformado com a atitude, Michel levou o caso à Justiça. Após um ano de processo, a juíza Andrea Ferraz Musa condenou a Santa Helena a pagar R$ 3 mil por danos morais ao consumidor, destacando que a empresa, apesar de ter sido notificada, não tomou as providências adequadas para investigar o problema.

    No processo, a empresa argumentou sua experiência de 80 anos no mercado e questionou a veracidade do incidente. Porém, a juíza considerou que a Santa Helena teve conhecimento do fato, poderia ter investigado, mas optou por não fazê-lo, comprometendo sua defesa.

    Após o ocorrido, Michel afirmou que nunca mais consumiria o produto. Ele também procurou um médico devido ao risco de contrair leptospirose, mas, felizmente, não desenvolveu nenhum problema de saúde. O episódio chamou a atenção para a postura da empresa em relação ao tratamento de reclamações de consumidores, que já colecionava uma série de queixas no site Reclame Aqui, algumas sem respostas.

    Essa situação serve de alerta tanto para consumidores quanto para fabricantes, reforçando a importância do controle de qualidade e de um atendimento mais responsável por parte das empresas diante de incidentes envolvendo a saúde pública.

  • Justiça Mantém Prisão de Deolane Bezerra em Operação contra Lavagem de Dinheiro e Jogos Ilegais

    Justiça Mantém Prisão de Deolane Bezerra em Operação contra Lavagem de Dinheiro e Jogos Ilegais

    A influenciadora digital Deolane Bezerra teve sua prisão preventiva mantida pela Justiça após uma audiência de custódia realizada na tarde de quinta-feira (5). Ela foi detida em uma operação que investiga uma quadrilha suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A audiência, conduzida por videoconferência, ocorreu na Central de Audiências de Custódia do Recife, com Deolane participando de dentro da Colônia Penal Feminina, onde está presa no bairro de Iputinga, Zona Oeste da cidade.

    Solange Bezerra, mãe de Deolane, também teve sua prisão preventiva mantida na mesma audiência e permanece detida na Colônia Penal. Além delas, Maria Bernadette Pedrosa Campos, mãe de Eduardo Pedrosa Campos, sócio de uma corretora de seguros investigada pela operação, também teve a prisão mantida.

    A defesa de Deolane entrou com um pedido de habeas corpus, alegando a ilegalidade da prisão preventiva. O desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, da 12ª Vara Criminal da Capital, redistribuiu o caso para o desembargador Eduardo Maranhão, da 4ª Câmara, que será responsável por analisar o pedido.

    Deolane e Solange foram presas na quarta-feira (4) e passaram por exames de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) antes de serem encaminhadas à penitenciária. Devido à repercussão do caso, medidas de segurança foram reforçadas para garantir a integridade física das duas. Elas passaram a primeira noite em uma cela reservada, com vigilância reforçada no local, incluindo a presença de policiais do Grupo de Operações de Segurança da Polícia Penal de Pernambuco.

    Na manhã de quinta-feira, as irmãs de Deolane, Daniele e Dayanne Bezerra, tentaram visitar a mãe e a irmã, mas foram impedidas de entrar por estarem fora do horário de visita. No local, elas foram recebidas por apoiadores com cartazes, expressando solidariedade às detidas.

    A prisão de Deolane faz parte da terceira fase da operação “Integration”, que investiga uma quadrilha acusada de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em lavagem de dinheiro de jogos ilegais. A operação cumpriu 19 mandados de prisão, além de 24 mandados de busca e apreensão em seis estados brasileiros: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco e São Paulo. A quadrilha usava empresas de eventos, casas de câmbio e seguradoras para realizar transações financeiras suspeitas, como depósitos fracionados e movimentações atípicas de dinheiro entre contas, além de adquirir veículos de luxo, imóveis, aeronaves e joias para lavar o dinheiro ilícito.

    A operação também apreendeu diversos bens, incluindo 11 relógios Rolex, dois helicópteros, um avião (que pertence ao cantor Gusttavo Lima), carros de luxo, embarcações, imóveis, joias, além de grandes quantias em dinheiro e artigos de luxo, como garrafas de vinho avaliadas em R$ 5 mil cada.

    Em nota, o escritório da advogada Adélia Soares, que defende Deolane e Solange, afirmou que Deolane está à disposição das autoridades e que a investigação é sigilosa. Deolane, por sua vez, divulgou uma carta em suas redes sociais na qual afirmou que está sofrendo uma “grande injustiça” e que sua família é vítima de preconceito.

    A empresa Esportes da Sorte, investigada na operação, também emitiu uma nota reafirmando seu compromisso com a legalidade e sua disposição para colaborar com as investigações, ressaltando que ainda não teve acesso aos autos do inquérito. O advogado de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, também declarou que seu cliente está à disposição das autoridades há mais de um ano e meio e que aguarda esclarecimentos sobre a operação.

  • Darwin Filho, CEO da Esportes da Sorte, se Entrega à Polícia em Investigação de Jogos Ilegais e Lavagem de Dinheiro

    Darwin Filho, CEO da Esportes da Sorte, se Entrega à Polícia em Investigação de Jogos Ilegais e Lavagem de Dinheiro

    Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da plataforma de apostas Esportes da Sorte, tornou-se o centro das atenções após se entregar à Polícia Civil de Pernambuco, junto com sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, em 5 de setembro de 2024. O casal é alvo da Operação Integration, que investiga uma suposta organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro, e que também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

    A Esportes da Sorte, comandada por Darwin Filho, é operada pelo grupo HSF Gaming e está sediada em Curaçao, um paraíso fiscal caribenho. A empresa, fundada em 2018, foi uma das pioneiras no mercado de apostas esportivas no Brasil e está sendo investigada por movimentar cerca de R$ 3 bilhões provenientes de atividades ilícitas. O empresário, que herdou do pai um império no ramo de jogos, administra a Esportes da Sorte, com capital social de R$ 65 milhões, além de outros empreendimentos sediados no Recife.

    Sob a liderança de Darwin Filho, a Esportes da Sorte também se destacou como patrocinadora de grandes clubes de futebol, como Corinthians, Bahia, Grêmio, Athletico e o futebol feminino do Palmeiras, investindo milhões de reais anualmente. Além disso, o empresário está em processo para lançar uma nova casa de apostas, a Onabet, e também é dono da empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos.

    Outro aspecto sob investigação são as vendas de carros de luxo feitas por Darwin Filho, incluindo uma Ferrari e uma Lamborghini Urus Performante, adquiridas por R$ 8 milhões em 2023. Deolane Bezerra, em depoimento, confirmou ter comprado uma Lamborghini Urus Performante de Darwin Filho por R$ 3,85 milhões no ano passado.

    A Esportes da Sorte afirmou que está em conformidade com as leis e colabora com as investigações, enquanto Darwin Filho, em carta aberta, declarou estar surpreso com a gravidade das medidas tomadas, mas reafirmou sua disposição em cooperar com as autoridades.

  • Deolane Bezerra é Processada por Fã que Alega Ter Perdido R$ 1 Milhão em Apostas Promovidas pela Influenciadora

    Deolane Bezerra é Processada por Fã que Alega Ter Perdido R$ 1 Milhão em Apostas Promovidas pela Influenciadora

    Deolane Bezerra, influenciadora e advogada, está no centro de uma nova polêmica, sendo processada por uma fã de Goiás que afirma ter perdido R$ 1 milhão em apostas divulgadas por ela em suas redes sociais. Poucos dias antes de ser presa em uma operação que investiga lavagem de dinheiro e jogo ilegal, Deolane foi alvo de uma ação movida por Arianny Rosa Pereira, que alega ter se viciado em jogos promovidos pela influenciadora no Instagram.

    De acordo com a coluna F5 da Folha de S. Paulo, o processo foi iniciado no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) no dia 2 de setembro de 2024. Arianny afirma que, influenciada pelas postagens de Deolane, vendeu seus bens para continuar apostando e pagar dívidas, resultando em um prejuízo de R$ 1 milhão. Ela agora busca uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.

    A prisão de Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, ocorreu no dia 4 de setembro de 2024 pela Polícia Civil de Pernambuco. Ambas estão detidas na Colônia Penal Feminina do Recife. Conhecida por sua personalidade controversa, Deolane é uma figura pública com mais de 13 milhões de seguidores, famosa por exibir luxo e causar polêmicas, sendo uma das protagonistas em realities e eventos.