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  • Justiça condena sócios da Braiscompany a 150 anos de prisão por esquema de fraude

    Justiça condena sócios da Braiscompany a 150 anos de prisão por esquema de fraude

    O Tribunal Federal emitiu uma decisão condenatória para os líderes da Braiscompany, envolvidos em atividades ilegais com criptomoedas, por gerenciar fundos de forma ilícita, ultrapassando a marca de 1 bilhão de reais. Esta sentença resultou em penas combinadas de cerca de 150 anos de prisão por infrações ao sistema financeiro nacional e à ordem econômica, com possibilidade de apelação.

    A Braiscompany, com sede em Campina Grande, Paraíba, era especializada na arrecadação não regulamentada de investimentos, ofertando lucros até 10% mensais, uma oferta que diverge significativamente das expectativas realistas do mercado financeiro. A empresa interrompeu o pagamento aos investidores no final de 2022, afetando negativamente cerca de 20 mil pessoas.

    As penas designadas pelo juiz federal Vinícius Costa Vidor a Antonio Inacio da Silva Neto e Fabricia Farias Campos, respectivamente 88 anos e sete meses e 61 anos e 11 meses, exigem que ambos comecem a cumprir suas sentenças em regime fechado. Outros oito envolvidos no esquema receberam condenações similares.

    Além disso, foi determinado que os dez condenados compensem coletivamente os danos causados, totalizando uma restituição de R$ 377,6 milhões por perdas materiais e danos morais.

    De acordo com o juiz, as provas obtidas indicam claramente que Neto e Fabrícia, processados no fim do ano passado, foram os estrategistas e maiores beneficiários do esquema fraudulento.

    Desde fevereiro de 2022, contudo, o casal está em fuga, após a Braiscompany ser alvo da operação Halving da Polícia Federal, assim nomeada em alusão ao evento de redução pela metade da recompensa por mineração de Bitcoin.

    Até o momento, não foi possível contactar a defesa de Neto e Fabricia para comentários. Eles já foram previamente acusados por envolvimento no D9 Club de Empreendedores, outro caso de fraude utilizando criptoativos para enganar vítimas.

    “A sentença é um avanço importante para os prejudicados pela Braiscompany. Embora haja a possibilidade de apelação, este desfecho sinaliza que o caso não será ignorado, diferentemente de muitos outros no país”, destacou Artêmio Picanço, advogado com especialização em blockchain e prevenção a fraudes financeiras.

    Em um período de cinco anos, esquemas fraudulentos com criptomoedas resultaram em perdas de 40 bilhões de reais para aproximadamente quatro milhões de brasileiros. Um estudo recente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aponta que, no Brasil, vítimas de esquemas de pirâmide financeira frequentemente caem em fraudes semelhantes novamente.

  • Dupla do Guarani cortada por polêmica na web estava a caminho do ônibus; veja bastidores

    Dupla do Guarani cortada por polêmica na web estava a caminho do ônibus; veja bastidores

    Afastamento de Wenderson e Lucas Araújo antes de viagem gera surpresa no elenco bugrino

    Minutos antes do ônibus do Guarani deixar o Brinco de Ouro para Guararema, na Grande São Paulo, onde o elenco está em preparação para o duelo contra o São Paulo no domingo, uma reunião foi convocada às pressas no departamento de futebol.

    Os volantes Lucas Araújo e Wenderson estavam prontos para a viagem, mas deram meia-volta e se reuniram com a alta cúpula. Na conversa de aproximadamente 30 minutos, a dupla teve o afastamento anunciado após as fotos que saíram deles nas redes sociais no aniversário do meia-atacante Neílton, ex-Bugre, na noite da última segunda-feira.

    Naquele momento, os jogadores explicaram que estavam em dia de folga e não atrasaram para a reapresentação – estavam, aliás, entre os primeiros a chegar ao Brinco na terça. Eles também alegaram que se tratava de um evento familiar que não se estendeu até altas horas.

    A pressão aumentou após uma polêmica envolvendo a esposa de Wenderson, que rebateu as críticas da torcida à presença do volante na festa de Neílton. O perfil foi excluído na sequência, mas os prints viralizaram:

    Lucas Araújo e Wenderson foram alertados que as cobranças das arquibancadas aumentariam a partir do episódio e que o mais adequado seria preservá-los neste momento.

    Depois de uma rápida conversa entre o superintendente interino Danilo Silva e o técnico Claudinei Oliveira, o Bugre decidiu relacionar o zagueiro Lucas Adell e meia Bruninho, da base, para compor o grupo na viagem de Guararema.

    Futuro e surpresa do elenco
    Os atletas cortados têm vínculo com o Guarani até dezembro. Wenderson participou de três jogos e foi titular na estreia contra o Corinthians. Já Lucas participou de seis das nove rodadas no estadual e estava nos planos de Claudinei até o episódio desta semana.

    A discussão interna entre Conselho de Administração, comissão técnica e departamento de futebol – que ainda não tem um nome definido para o lugar do executivo Juliano Camargo – envolve o futuro da dupla dentro do Brinco de Ouro.

    Eles seguem treinando em Campinas. A rescisão contratual está descartada neste momento, mas os atletas devem ficar à disposição do mercado.

    O grupo de jogadores reagiu com surpresa quando comunicado sobre o corte da viagem. A decisão da diretoria repercutiu mal entre os jogadores pelo fato ter sido folga do grupo na segunda. Outros atletas também estavam na festa de Neílton, mas não apareceram nas fotos. Todos chegaram dentro do horário estabelecido de reapresentação.

    Neste cenário, a recomendação da diretoria é para evitar exposições ou fotos nas redes sociais em confraternizações diante da razão da pressão causado pela campanha no Campeonato Paulista.

    O elenco bugrino segue treinando em Guararema até sexta-feira e retorna para Campinas, onde inicia um novo regime de concentração até o jogo contra o São Paulo, às 18h de domingo, no Brinco.

    Com cinco pontos, o Guarani ocupa o último lugar do Grupo B e a penúltima posição geral da competição. A equipe não vence há seis jogos, sendo cinco derrotas durante o jejum, e está na zona de rebaixamento.

  • Cantor sertanejo preso por importunação sexual durante massagem

    Cantor sertanejo preso por importunação sexual durante massagem

    Thales Lessa, conhecido pela sua carreira musical, enfrenta sérias acusações após incidente durante sessão de massagem, colocando em xeque sua reputação e carreira.

    Thales Lessa, famoso pela música “Cadê seu namorado, moça?“, é detido em Minas Gerais por acusações de importunação sexual durante sessão de massagem em hotel

    A noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, trouxe consigo uma série de eventos que abalaram o cenário da música sertaneja no Brasil. Thales Lessa, cantor conhecido por hits como “Cadê seu namorado, moça?“, viu-se envolvido em uma controvérsia que não apenas abalou sua imagem pública, mas também o levou para trás das grades.

    O incidente ocorreu no município de Araxá, em Minas Gerais, onde o cantor estava hospedado no Grande Hotel local. A denúncia foi feita pela gerência do hotel, após uma massagista relatar ter sido importunada

    De acordo com as autoridades locais, Thales Lessa foi abordado na rodovia MG-452 e levado para a 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil do município, onde permanece sob custódia, aguardando a audiência de custódia marcada para terça-feira, 13 de fevereiro.

    O caso de Thales Lessa não apenas chocou seus fãs e a comunidade sertaneja, mas também levantou questões profundas sobre o respeito às mulheres e à integridade no ambiente de trabalho. A acusação de importunação sexual durante uma sessão de massagem colocou o cantor sob os holofotes de uma maneira indesejada e potencialmente prejudicial para sua carreira.

    Segundo relatos, Thales Lessa alegou ser um cliente frequente do serviço de massagens do hotel e afirmou ter o costume de ficar despido durante as sessões. No entanto, as alegações da vítima e o testemunho da equipe do hotel levaram à sua prisão imediata.

    Caso levanta polêmica no meio da música sertaneja

    A notícia da prisão de Thales Lessa gerou uma enxurrada de reações nas redes sociais, com uma mistura de choque, indignação e apoio ao cantor: “Não consigo acreditar que alguém tão famoso como o Thales Lessa se envolveria em algo assim. Espero que seja um mal-entendido!“., postou uma fã .”Isso é inaceitável! Ninguém, independentemente de sua fama ou profissão, tem o direito de assediar outra pessoa.”, comentou outro seguidor do sertanejo.

    O caso de Thales Lessa é mais do que apenas uma manchete sensacionalista – é um lembrete poderoso da importância de respeitar os limites e a dignidade de cada indivíduo, independentemente de sua posição na sociedade. Como comunidade, devemos continuar a promover uma cultura de respeito, empatia e responsabilidade, tanto no local de trabalho quanto na vida cotidiana. E, acima de tudo, devemos sempre apoiar as vítimas e buscar justiça em casos de abuso e assédio.

    Enquanto alguns podem argumentar que a fama e o sucesso não justificam comportamentos inadequados, outros podem apontar que a pressão e o estresse da vida pública podem levar a lapsos de julgamento. No entanto, é fundamental lembrar que todos devem ser responsáveis por suas ações, independentemente do contexto em que se encontram.

    O caso de Thales Lessa serve como um lembrete impactante da importância de respeitar os limites e a dignidade de cada indivíduo, independentemente de sua posição na sociedade. Como comunidade, devemos continuar a promover uma cultura de respeito, empatia e responsabilidade, tanto no local de trabalho quanto na vida cotidiana. E, acima de tudo, devemos sempre apoiar as vítimas e buscar justiça em casos de abuso e assédio.

     

  • Maiara se revolta com críticas após bebedeira excessiva em shows: “Eu tenho o direito”

    Maiara se revolta com críticas após bebedeira excessiva em shows: “Eu tenho o direito”

    Maiara responde críticas sobre consumo de bebida em shows e se revolta com questionamentos sobre suas performances

    A cantora sertaneja Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, decidiu rebater as críticas após ser acusada de ter bebido em excesso durante um show em Florianópolis no último final de semana. Revoltada com os comentários na internet, a artista questionou a diferença de tratamento entre homens e mulheres no meio musical.

    Maiara defendeu que os cantores sertanejos do sexo masculino também consomem bebidas alcoólicas durante suas apresentações e questionou por que ela, como mulher, não poderia fazer o mesmo: “Eu tenho o direito de falar o que eu quiser durante o show, porque desde o início da minha carreira sempre fui autêntica”, disparou a cantora.

    Ela explicou o contexto em que recebeu críticas: “Naquele dia, durante o show da Simone, eu me senti muito à vontade, estava feliz e me permiti aproveitar ao máximo. Mas acredito que talvez eu tenha exagerado um pouco. Durante toda a minha vida, as pessoas diziam que eu não teria sucesso por causa do meu consumo de bebida ou porque eu era gordinha… Todo mundo vai sempre encontrar defeitos em tudo”, argumentou.

    Maiara aproveitou para fazer uma brincadeira, mencionando dois cantores conhecidos pelo seu gosto por bebidas alcoólicas. “Meu objetivo é pelo menos chegar ao nível do Leonardo. Acho que o Zeca Pagodinho já eternizou essa fama, então não tem jeito”, disse ela.

    O consumo de bebidas alcoólicas durante shows não é incomum em vários estilos musicais, mas ganhou destaque no sertanejo, especialmente com as lives realizadas durante a pandemia. Gusttavo Lima, por exemplo, já foi alvo de críticas por se apresentar com bebidas e até mesmo ser patrocinado por marcas do setor. Na ocasião, ele recebeu represálias do Conar, órgão de autorregulação publicitária.

    Nas redes sociais, a atitude da cantora recebeu tanto críticas quanto elogios. Enquanto alguns seguidores afirmaram não gostar desse tipo de comportamento em shows, outros defenderam que ela não precisa dar explicações sobre suas escolhas.

    Recentemente, Maiara, da renomada dupla sertaneja Maiara e Maraisa, enfrentou críticas após um show em Florianópolis, onde fãs alegam que a cantora estava alcoolizada, com dificuldades vocais e encerrou a apresentação antes do previsto. As redes sociais se encheram de comentários desapontados, exigindo explicações e um pedido de desculpas.

    Fãs que compareceram ao evento expressaram frustrações nas redes sociais, destacando a possível embriaguez de Maiara, sua incapacidade de cantar adequadamente e o término antecipado do show. Alguns lamentaram a experiência negativa, especialmente após viajarem longas distâncias para prestigiar a dupla. Relatos incluem descrições de comportamento inadequado no palco, desrespeito à equipe e à própria Maraisa, além de críticas à falta de profissionalismo.

    As redes sociais foram inundadas com críticas dos fãs, muitos expressando descontentamento com o ocorrido. Comentários destacam a decepção de espectadores que já haviam participado de outros shows da dupla e nunca presenciado uma situação semelhante. A publicação de Maiara nas redes sociais foi inundada por comentários negativos, evidenciando o impacto negativo do episódio.

     

  • Zezé di Camargo dá opinião sincera atitudes de Wanessa no BBB 24: “Aprendendo com ela”

    Zezé di Camargo dá opinião sincera atitudes de Wanessa no BBB 24: “Aprendendo com ela”

    Zezé Di Camargo gera polêmica ao falar que se orgulha da filha Wanessa após atitudes controversas tomadas dentro do BBB 24

    O cantor sertanejo Zezé Di Camargo, que está curtindo suas férias em Orlando, nos Estados Unidos, ao lado de Graciele Lacerda, não deixou de acompanhar o BBB 24 mesmo estando longe. E desta vez, resolveu se pronunciar sobre mais uma polêmica envolvendo sua filha Wanessa.

    Após assistir a uma conversa entre Wanessa e um dos maiores rivais do programa, Davi, Zezé demonstrou seu orgulho pela postura da filha. Ele elogiou a coerência e o diálogo maduro de Wanessa, ressaltando o quanto ela é uma pessoa cabeça e que ele mesmo está aprendendo com ela.

    “Vendo o diálogo da minha filha com o Davi… Só vou falar uma coisa pra vocês: estou muito orgulhoso da minha filha. Que coerência, que conversa bacana, que papo bacana. Como ela é cabeça… Eu sou pai dela e estou aprendendo com ela. Assiste a esse diálogo, você que está no Brasil, assiste inteiro pra você entender como é a vida”, disse o cantor sertanejo.

    Para quem não está acompanhando, Wanessa Camargo tem recebido duras críticas do público devido à forma como tem julgado Davi, sempre o colocando como uma pessoa agressiva. Após a eliminação de Juninho no último Paredão, o motorista de aplicativo procurou a cantora para pedir desculpas por suas atitudes, que foram consideradas erradas por ela e outros participantes da casa. Entre as críticas estava o fato de ele interromper mulheres durante uma discussão.

    No “BBB 24”, Wanessa Camargo, filha do cantor Zezé Di Camargo e sobrinha de Luciano, revelou aos colegas de confinamento e aos telespectadores a origem dos nomes artísticos da consagrada dupla sertaneja. A cantora explicou que seu pai, originalmente Mirosmar José de Camargo, adotou o nome Zezé, enquanto Luciano, cujo nome de batismo é Welson David, teve seu nome artístico escolhido aleatoriamente.

    Durante uma conversa no reality show, Wanessa esclareceu que o nome Zezé surgiu da simplificação do nome duplo de seu pai, Mirosmar José. Já o nome Luciano foi escolhido após testes, sem relação com o nome real de Welson David. A revelação surpreendeu muitos, pois acreditava-se que Luciano fosse o nome de batismo do cantor.

    A revelação de Wanessa sobre os nomes artísticos de Zezé Di Camargo e Luciano gerou surpresa e curiosidade entre os fãs e telespectadores. Muitos expressaram admiração pela criatividade por trás da escolha dos nomes e comentaram sobre a importância dos nomes artísticos na indústria da música.

    A escolha dos nomes artísticos de Zezé Di Camargo e Luciano reflete uma prática comum no mundo artístico, onde os nomes são adaptados para maior apelo e reconhecimento do público. A revelação de Wanessa oferece uma visão interessante sobre os bastidores da fama e a construção de uma identidade artística.

     

     

     

  • Locutor de Rodeio morre em acidente durante cavalgada no Caparaó

    Locutor de Rodeio morre em acidente durante cavalgada no Caparaó

    Comunidade do Rodeio Chora a Perda de Higor Moreira Zovico em Acidente Fatal Durante Cavalgada no Caparaó

    Higor Moreira Zovico, 30 anos, perde a vida após cair de uma mula e ser atropelado por um carro durante evento tradicional na Região do Caparaó

    Na noite de sábado, 10 de fevereiro, uma tragédia abalou a comunidade do rodeio e os moradores da Região do Caparaó. Higor Moreira Zovico, locutor de rodeio de 30 anos, perdeu a vida após um terrível acidente durante uma cavalgada na estrada que liga Guaçuí a Divino de São Lourenço, em Minas Gerais.

    Segundo relatos de familiares, o acidente ocorreu quando Higor caiu de uma mula e, em seguida, foi atropelado por um carro. O motorista do veículo, descrito como conduzindo um carro vermelho, não parou para prestar socorro à vítima, que ficou em estado crítico.

    Após o acidente, Higor foi prontamente socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o pronto atendimento de Guaçuí. Ele chegou consciente, mas reclamando de dores na coluna. Os médicos prestaram os primeiros socorros, mas durante o atendimento, Higor sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços da equipe médica, ele precisou ser entubado e encaminhado para cirurgia de urgência devido a um possível sangramento na região da pelve.

    Infelizmente, uma hora após o procedimento cirúrgico, Higor não resistiu aos ferimentos e faleceu. O locutor, morador de Dores do Rio Preto, deixou amigos, familiares e toda a comunidade do rodeio em luto.

    O velório aconteceu no  domingo, a partir das 21h na capela municipal de Dores do Rio Preto e o sepultamento será na segunda-feira (12) às 10h no cemitério local.

    A Polícia Militar foi procurada pela reportagem para saber se o condutor foi localizado após o acidente, mas não houve retorno da demanda até a publicação deste texto. A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação.

     

  • “Dinheiro de uma vida inteira”: XP é acusada de prática abusiva com operações alavancadas

    “Dinheiro de uma vida inteira”: XP é acusada de prática abusiva com operações alavancadas

    A XP Investimentos, maior corretora do país, está sob suspeita de realizar operações financeiras não autorizadas por investidores, resultando em perdas milionárias e levantando suspeitas de práticas de churning — uma fraude financeira que envolve negociações excessivas para aumentar comissões e taxas de corretagem.

    Com mais de 4,5 milhões de clientes e R$ 1,1 trilhão sob custódia no final de 2023, a XP enfrenta processos de clientes que alegam terem sido induzidos a realizar operações alavancadas, sem entenderem os riscos, em produtos financeiros como Certificados de Operações Estruturadas (COEs).

    O relato de uma investidora

    Uma das vítimas entrevistadas pelo Jornal GGN, que preferiu manter o anonimato, relatou que confiou toda sua “economia de uma vida inteira” à corretora, sendo induzida a realizar um investimento de alto risco, mesmo tendo perfil conservador. Ela explicou que, ao deixar claro que era “totalmente leiga” no assunto, o corretor da XP prometeu aumentar seu capital em até 80%, chamando a oportunidade de “benefício exclusivo da XP”.

    Apesar do perfil conservador da investidora, que busca segurança em seus investimentos, ela foi convencida a alocar recursos em COEs, produtos voltados para perfis moderados ou agressivos, que misturam renda fixa e variável. O problema se intensificou quando, meses após iniciar os investimentos, a cliente descobriu um empréstimo elevado vinculado a sua conta, que estava atrelado a operações de alavancagem realizadas pela XP, sem seu conhecimento ou autorização.

    A falta de resposta e o impacto emocional

    Ao perceber o empréstimo e as perdas associadas, a investidora tentou resolver o problema com a XP, solicitando a troca de assessor e pedindo explicações. No entanto, a corretora não respondeu prontamente e a cliente precisou recorrer às redes sociais para ser ouvida. Segundo ela, o novo assessor afirmou que desfazer o empréstimo implicaria em mais perdas, gerando ainda mais frustração.

    Diante da situação, a investidora relatou que sua carteira foi ajustada sem seu consentimento para um perfil moderado, permitindo a continuidade das operações arriscadas. Ela tentou, sem sucesso, reverter a situação em uma reunião presencial com um novo corretor.

    A suspeita de churning e as consequências

    O caso ilustra uma possível prática de churning, na qual as operações financeiras são feitas de forma desmedida para maximizar comissões e taxas para a corretora, em detrimento dos interesses do cliente. A cliente, que agora enfrenta uma dívida maior do que seus ativos devido aos juros, ainda tenta resolver a situação com a XP, preocupada com o impacto financeiro devastador em suas economias de uma vida inteira.

    “Eu choro porque fico irritada, não consigo entender. Estou nas mãos deles”, desabafou a investidora, que ainda busca uma solução para o caso que comprometeu suas finanças.

    A XP não comentou diretamente o caso específico, mas as denúncias de práticas abusivas como essa colocam em xeque a transparência e o compromisso da corretora com a proteção de seus clientes, especialmente os de perfil mais conservador.

  • Prejuízo milionário: XP é processada por investidores por perdas em aplicações financeiras

    Prejuízo milionário: XP é processada por investidores por perdas em aplicações financeiras

    A XP Investimentos, a maior corretora do Brasil com R$ 1,1 trilhão sob sua custódia e 4,5 milhões de clientes, está enfrentando uma série de processos judiciais sob acusações de práticas abusivas que levaram investidores a perdas milionárias e ao esvaziamento de seus patrimônios. Segundo os reclamantes, a corretora teria fornecido informações erradas ou incompletas sobre os investimentos, prometido lucros elevados e incentivado aportes em papéis pouco vantajosos, com maior retorno em taxas de corretagem.

    De acordo com uma investigação conduzida pelo Metrópoles, os processos na Justiça incluem trocas de mensagens entre assessores e clientes da XP, nas quais produtos financeiros de alto risco eram vendidos com a falsa garantia de “blindagem” contra perdas, o que, na prática, não ocorreu. Além disso, há alegações de que assessores teriam realizado operações financeiras milionárias sem a autorização dos clientes, aumentando tanto os prejuízos dos investidores quanto as comissões dos agentes envolvidos.

    Entre os produtos mencionados nos processos estão os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) e as operações alavancadas com empréstimos. Os COEs, uma combinação de investimentos de renda fixa e variável, foram vendidos como uma opção com potencial de lucro acima da média, garantindo a devolução do capital principal em caso de baixa, o que não se concretizou para muitos investidores.

    Em resposta às acusações, a XP declarou ao Terra que “segue rigorosamente a regulação e preza pela absoluta transparência nas condições e prazos dos seus produtos de investimentos”, afirmando ainda que está alinhada aos mais altos padrões de compliance e adequação ao perfil do investidor (suitability). No entanto, a empresa não comentou diretamente os casos que tramitam na Justiça.

    Fundada em 1997 pelo economista Guilherme Benchimol, a XP tem expandido suas operações nos últimos anos, adquirindo várias empresas do mesmo setor. No entanto, as recentes alegações de má conduta têm colocado em xeque a reputação da corretora no mercado financeiro brasileiro.

  • Investidores processam XP por prejuízos milionários em aplicações financeiras

    Investidores processam XP por prejuízos milionários em aplicações financeiras

    Prejuízos que somam até R$ 18 milhões e investimentos que resultaram em dívidas geraram uma onda de processos milionários contra a XP Investimentos. Clientes da corretora alegam terem sido vítimas de práticas abusivas, incluindo informações incompletas, operações não autorizadas e promessas de lucros exorbitantes que não se concretizaram.

    Em um dos casos mais emblemáticos, um cliente relatou que as taxas de corretagem sobre as operações malsucedidas ultrapassaram seu patrimônio de R$ 20 milhões. De acordo com os investidores, os produtos financeiros eram vendidos com a promessa de proteção contra perdas, o que, na prática, não aconteceu.

    Fundada em 1997 por Guilherme Benchimol, a XP encerrou 2023 com R$ 1,1 trilhão sob custódia e mais de 4,5 milhões de clientes. No entanto, processos recentes sugerem que a corretora enfrenta uma crise de confiança entre seus clientes de alto patrimônio.

    Promessas não cumpridas e mudanças de perfil de risco

    Os clientes alegam que os assessores da XP muitas vezes sugeriam investimentos em produtos complexos, como Certificados de Operações Estruturadas (COEs) e operações alavancadas, sem explicar adequadamente os riscos envolvidos. O COE, por exemplo, é vendido como um investimento seguro, com a promessa de proteção do capital inicial, mas muitos investidores dizem que essa garantia não se concretizou, levando a perdas substanciais.

    Além disso, os processos incluem acusações de que corretores incentivaram investidores conservadores a mudar seus perfis de risco para adotar estratégias mais agressivas, sem a devida compreensão dos riscos envolvidos. Um professor, por exemplo, relata que, orientado por seu assessor, investiu R$ 1 milhão em COEs e alavancagem, resultando em perdas significativas.

    Alavancagem e prejuízos

    As operações alavancadas, que permitem ao investidor negociar valores maiores do que possui com a expectativa de retorno maior, são outro ponto crítico nas disputas. Um dos investidores alega que a XP fez operações alavancadas de R$ 360 milhões sem sua autorização, resultando em um prejuízo considerável. Em outro caso, um músico afirmou que as operações alavancadas em sua conta chegaram a 56 vezes seu patrimônio, levando-o a prejuízos milionários.

    Reação dos investidores

    Alguns investidores moveram ações contra a XP não apenas para recuperar os prejuízos, mas também para expor o que consideram ser práticas enganosas. O empresário Marcos Varotti, que afirma ter perdido R$ 18 milhões, disse que foi tratado com “descaso” pela corretora e seus assessores. Já o estatístico Marcelo Alves relatou que, após seguir as orientações da XP, perdeu todo o seu capital de R$ 1,2 milhão, exceto por um saque de R$ 500 mil realizado no início do investimento.

    XP se defende

    Procurada, a XP Investimentos afirmou, por meio de nota, que “segue rigorosamente a regulação e preza pela absoluta transparência nas condições e prazos dos seus produtos de investimentos”. A empresa também destacou seu compromisso com os mais altos padrões de compliance, mas não comentou os casos específicos que tramitam na Justiça.

    A batalha judicial continua, e os investidores seguem buscando reparação, enquanto o mercado observa de perto os desdobramentos que podem impactar a reputação da maior corretora do país.

  • Cidade em estado de emergência contrata Gusttavo Lima por R$ 1,3 milhão e gera polêmica

    Cidade em estado de emergência contrata Gusttavo Lima por R$ 1,3 milhão e gera polêmica

    Em meio a uma crise histórica, cidade da Bahia contrata Gusttavo Lima por R$ 1,3 milhão, provocando intensa revolta nas redes sociais

    O cantor sertanejo Gusttavo Lima, conhecido por ostentar o maior cachê do Brasil na atualidade e levar uma vida de luxo com sua família, está envolvido em mais uma grande polêmica após a contratação de um show em uma cidade baiana pelo valor de R$ 1,3 milhão.

    Segundo informações do jornal O Globo, Campo Alegre de Lourdes, um município baiano de 30 mil habitantes, anunciou a contratação de Gusttavo Lima para um show nos festejos de Nossa Senhora de Lourdes, agendado para 9 de fevereiro. Esta contratação, no valor de R$ 1,3 milhão, acontece em um período crítico para a cidade, que enfrenta uma severa estiagem desde setembro de 2023.

    A contratação de Gusttavo Lima gera ainda mais polêmica considerando que o município está oficialmente em estado de emergência devido à falta de chuvas. Essa condição, válida por 180 dias, até março de 2024, permite a Campo Alegre de Lourdes solicitar apoio financeiro emergencial ao governo estadual.

    O valor acordado para o show de Gusttavo Lima é de R$ 1,3 milhão, sendo R$ 1,1 milhão destinado diretamente ao cachê do artista e os R$ 200 mil restantes para despesas de transporte da equipe. O pagamento será feito em cinco parcelas.

    Além do cachê, a prefeitura arcará com os custos de hospedagem, transporte local, estrutura de camarim para o cantor sertanejo e equipe de carregamento, exigindo instalações de alto padrão, o que é comum para Gusttavo Lima.

    O valor desembolsado para o show é significativamente maior do que o orçamento total destinado à cultura no município em 2023, que foi de apenas R$ 413 mil. Além disso, aproxima-se do orçamento destinado à pasta de Urbanismo, que recebeu R$ 1,6 milhão no ano anterior, e supera o orçamento de Esporte e Lazer, fixado em R$ 485 mil.

    A contratação de Gusttavo Lima instigou um amplo debate sobre a alocação de recursos públicos, especialmente em um momento em que a cidade enfrenta desafios significativos relacionados à seca. O público questiona a priorização de um evento de grande porte em detrimento de investimentos em infraestrutura básica e apoio à população afetada pela estiagem.

    Apesar das críticas, a prefeitura tem promovido o evento com entusiasmo em suas redes sociais, enfatizando a presença de Gusttavo Lima como uma atração principal.

    Gusttavo Lima já havia gerado polêmica com show recente de R$ 980 mil

    Uma discussão que vem tomando conta da música sertaneja há algum tempo é sobre os cachês superfaturados que muitos cantores sertanejos vem recebendo. Investigados pela famosa ‘CPI do Sertanejo‘, um dos mais citados no assunto é Gusttavo Lima, detentor do maior cachê da atualidade que chega a receber mais de R$ 1 milhão por apresentação.

    Agora, uma nova polêmica em nome do ‘Embaixador’, que ficou fora da Festa do Peão de Barretos justamente pelo seu alto preço, toma conta da internet. Isso porque o cantor sertanejo foi contratado para se apresentar no São João de Maceió pela bagatela de R$ 980 mil.

    O tradicional evento, que começou em 8 de junho e tem duração de 17 dias, com mais de 1,5 mil artistas se apresentando em sete polos culturais espalhados pela cidade, contará com a apresentação de Gusttavo Lima na noite de 25 de junho, para encerrar em grande estilo.

    Em nota antes mesmo das polêmicas surgirem, a Prefeitura de Maceió esclareceu em nota que o cachê segue a tramitação legal e que o artista apresentou a documentação que comprova que este é o valor de mercado dele, especialmente em junho, mês considerado de alta temporada pelos artistas.

    “Principalmente, em junho, mês que é considerado de alta temporada pelos artistas. Assim, diversos fatores culturais e do mercado da música contribuem para elevar os cachês das bandas no período junino, já que os artistas não conseguem atender todos os pedidos de shows”, diz a nota divulgada pelo portal Metrópoles.

    O show de Gusttavo Lima é o mais caro do país atualmente e costuma custar por volta de R$ 1 milhão. No ano passado, o valor do show do cantor virou polêmica, principalmente quando ocorria em cidades muito pequenas, com poucos habitantes. Em Roraima, o Ministério Público também passou a investigar a contratação do sertanejo pela prefeitura de São Luís por R$ 800 mil.