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  • Cirurgião plástico procurado por estupros no Sul de Minas é preso em São Paulo

    Cirurgião plástico procurado por estupros no Sul de Minas é preso em São Paulo

    Hudson de Almeida, de 56 anos, estava foragido desde abril e foi preso julho. Ele foi condenado a três anos e seis meses de prisão.

    O médico-cirurgião Hudson de Almeida, que foi preso em julho disfarçado de barba e óculos em São Paulo, foi condenado por violação sexual mediante fraude contra uma paciente. Ele é suspeito de abusar de pelo menos outras 10 mulheres em Alfenas (MG).

    Segundo a sentença do juiz Elias Aparecido de Oliveira, Hudson foi condenado a três anos e seis meses de prisão. Ele não poderá recorrer em liberdade. Esta condenação é referente aos crimes cometidos contra uma das 11 vítimas.

    Hudson está preso desde julho. Ele foi localizado em um apartamento de luxo em São Paulo (SP), após ficar três meses foragido.

    Além da prisão, o médico-cirurgião deverá pagar uma reparação por danos morais de R$ 30 mil. O valor deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de juros de 1% ao mês.

    De acordo com o advogado da vítima, Diogo Cassiano Fernandes, apesar da condenação do médico, a sentença foi abaixo da esperada.

    “Em teste de DNA foi identificado que o acusado de fato praticou a conjunção carnal com a vítima, onde, por meio de suas atitudes previamente arquitetadas, foi possível identificar pelo Juiz da causa a fraude praticada no intuito de aproveitar-se da vulnerabilidade da paciente que acreditava estar se passando em apenas mais uma consulta, quando foi covardemente violada. […] A pena seria próxima da máxima, 6 anos, o que foi bem abaixo do esperado pela acusação”.

    Entramos em contato com a defesa de Hudson de Almeida. Por meio de nota, os advogados informaram que receberam com surpresa a sentença condenatória e afirmaram que entrarão com recurso.

    “A sentença não representa a realidade dos fatos e das provas produzidas no interim da instrução processual, pelo que dela iremos interpor o concernente recurso”.

    Quem é Hudson de Almeida?

    Suspeito de abusar de pelo menos onze mulheres, Hudson de Almeida tem 56 anos, é médico e cirurgião plástico em Alfenas (MG). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o médico era procurado desde abril, quando foi expedido um mandado de prisão por crime de violação sexual mediante fraude.

    Conforme o currículo Lattes, ele possui graduação em Medicina Humana. No Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), o médico foi registrado nas especialidades de Cirurgia Plástica e Cirurgia Geral.

    Hudson de Almeida cumpriu especialização e residência médica no Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre (MG), e Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas (MG); neste último, atuou também como médico.

    Na carreira acadêmica, era frequentador de congressos de estudos, com diversas publicações de artigos na área da Saúde. Também é membro da Associação Médica de Pouso Alegre.

    Hudson também foi professor universitário na disciplina de “Bases da Técnica Cirúrgica”; além de cirurgião plástico do hospital universitário na Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), em Alfenas.

    Também em Alfenas, o médico atendia em uma clínica particular de propriedade própria e na Santa Casa da cidade. Em Varginha, o cirurgião também chegou a dar plantões de sobreaviso em cirurgias emergenciais no Hospital Bom Pastor.

    Investigação

    A investigação começou após denúncia registrada por uma vítima. Conforme a polícia, era possível que existissem mais vítimas. Posteriormente, o médico foi denunciado por mais mulheres em Alfenas.

    Hudson de Almeida responde a dois inquéritos por abuso sexual mediante fraude. Em um deles, de 2021, três mulheres denunciaram à Justiça situações constrangedoras que tiveram com ele.

    Conforme as investigações, o crime era praticado quando as mulheres iam à consulta e passavam por procedimentos não autorizados.

    Em agosto de 2022, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e no consultório do médico investigado. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos eletrônicos.

    Em um segundo inquérito, encerrado em março deste ano, uma mulher de 33 anos também acusou o médico por abuso sexual. Ele também foi indiciado pelo crime e denunciado ao Ministério Público.

    A prisão preventiva do médico foi expedida no dia 13 de abril, mas o mandado só chegou no dia 19 de abril. A Polícia Civil informou que foi até todos os endereços do médico, mas ele não havia sido encontrado.

    Prisão

    Na madrugada do dia 21 de julho, o médico foi preso em um apartamento de alto luxo na Zona Sul de São Paulo, após a filha dele deixar o imóvel.

    Depois de ficar três meses foragido, foi encontrado de barba e bem diferente da foto que era divulgada pela polícia enquanto procurado. “No momento da prisão, ele não esboçou nenhuma reação, nenhuma resistência”, disse a polícia.

    A prisão do médico é resultado de trabalho conjunto da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e da 4ª Promotoria de Justiça de Alfenas, que fez o pedido de prisão diante da possibilidade do médico praticar novos delitos, considerando sua especialidade de cirurgião plástico.

    Segundo o MP, o médico iniciava o atendimento das vítimas de forma profissional, realizando atos típicos e próprios de seu ofício. Porém, a certa altura, passava a praticar o abuso sexual sem que as próprias vítimas, no exato momento, percebessem que estavam sendo abusadas.

    Após a prisão, a Polícia Militar informou sobre as denúncias feitas contra o médico. Segundo o capitão Cristiano Araújo, cerca de 11 mulheres relataram identificar algumas características do atendimento que levantaram suspeita de terem sido vítimas de violação sexual mediante fraude.

    “Basicamente elas acreditavam que estavam diante de um atendimento hospitalar tradicional, dentro dos protocolos próprios, e foram enganadas”, informou a PM.

  • CRM investiga médico que operou joelho errado de paciente no Paraná

    CRM investiga médico que operou joelho errado de paciente no Paraná

    A Polícia Civil do Paraná indiciou o médico pelo crime de lesão corporal e, em agosto, encaminhou o caso Ministério Público do Paraná (MPPR)

    O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu sindicância para investigar a conduta do médico Luciano Malerba denunciado por operar o joelho errado de uma paciente. A sindicância vai investigar se houve ou não erro de conduta de acordo com o determinar o Código de Ética da categoria.

    Caso a sindicância comprove a responsabilidade do médico, as penas disciplinares vão de advertência confidencial até a cassação do exercício profissional. O processo corre em sigilo.

    O caso

    Bianca Petermann Stoeckl, 42 anos, foi encaminhada em 24 de abril deste ano para realizar uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico fez o procedimento no joelho direito. A cirurgia aconteceu no Hospital da Unimed, em Foz do Iguaçu, região Oeste do Paraná

    Indiciado

    A paciente registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Foz do Iguaçu para informar o erro. A Polícia Civil do Paraná indiciou o médico pelo crime de lesão corporal e, em agosto, encaminhou o caso Ministério Público do Paraná (MPPR), que nos próximos dias deve definir se vai oferecer denúncia contra Malerba.

    Nova cirurgia

    Em julho, Bianca foi submetida a nova cirurgia no joelho “certo”, o esquerdo, que estava machucado, A operação foi feita por outro cirurgião. Em nota encaminhada à imprensa, a Unimed disse que está oferecendo assistência para Bianca Petermann Stoeckl e que colabora com as investigações.

  • Luan Santana evita queda de cinegrafista durante show no Paraná

    Luan Santana evita queda de cinegrafista durante show no Paraná

    Durante o “2º Expo Fazenda” realizado em Fazenda Rio Grande, Paraná, na quarta-feira (20), durante um show de Luan Santana, um cinegrafista que estava registrando a performance do cantor foi salvo de uma queda do palco. O próprio Luan Santana conseguiu agarrá-lo pelo braço a tempo, evitando o acidente.

    Essa ação de Luan gerou comentários divertidos nas redes sociais, com fãs brincando sobre o acontecimento, como “Se Luan me salvasse assim, eu passaria o resto da vida pensando: meu ídolo é meu herói”, “Colocaria até no currículo ‘Luan Santana me salvou de cair do palco’” e “Um olho na câmera e outro no câmera, literalmente”.

  • ‘Empresário do ramo criminoso’, diz delegado da PF sobre suspeito de negociar ouro extraído de terras indígenas no AM

    ‘Empresário do ramo criminoso’, diz delegado da PF sobre suspeito de negociar ouro extraído de terras indígenas no AM

    Brubeyk do Nascimento é alvo de três operações simultâneas da Polícia Federal. O homem usava um suposto bilionário para movimentar o seu dinheiro

    Brubeyk do Nascimento é um dos principais nomes da organização criminosa que extrai ouro ilegal em terras indígenas no Brasil, de acordo com o delegado Vinicius de Paula, da Polícia Federal. O homem foi preso em Manaus, na quarta-feira (20) e é um dos alvos das três operações da Polícia Federal, deflagradas no Amazonas e em outros estados.

    Na quarta, a Polícia Federal realizou três operações, simultaneamente, no país. Brubeyk do Nascimento é citado em todas elas. O delegado da Polícia Federal, que está a frente do caso no Amazonas, explica que as ações aconteceram no mesmo momento por conta do suspeito ser um alvo em comum.

    Segundo o delegado, Brubeyk é extremamente articulado no país todo, em diversos setores. Além disso, tem contato com empresários milionários espalhados pelo mundo.

    “Ele tem relação com as três operações e tem envolvimento com o país todo. Ele é um empresário do ramo criminoso, altamente articulado. Ele tem articulação com todos os setores. Se fosse na área lícita, ele seria muito bem sucedido. Seria muito rico, ele é muito articulado e tem contatos na Itália, nos Emirados Árabes, que vários outros querem ter e não tem”, contou o delegado da PF.

    O esquema de Brubeyk começou a desmoronar quando ele foi preso pela primeira vez no Aeroporto de Manaus, em 2020. Segundo a PF, Nascimento tentou embarcar ilegalmente para os Estados Unidos, junto com dois norte-americanos, com 35 kg de ouro.

    À época, ele disse que tinha comprado o ouro do austríaco Werner Rydl. O estrangeiro, que se diz bilionário e dono de um país, confirmou a história e entregou uma declaração de imposto de renda falsa para a Receita Federal.

    “O Brubeyk falou ‘eu comprei esse ouro lícito do Werner’. O Werner foi chamado para ser ouvido e ele disse ‘era meu mesmo, era lícito’ e tal. Mostrou uma declaração de imposto de renda falsa, apresentou documentos falsos e disse que o ouro não veio de Terras Indígenas. Então o Werner apareceu tentando limpar a barra do Brubeyk”, contou o delegado.

    A partir do momento que Brubeyk foi preso em 2020, o esquema criminoso começou a ser investigado.

    Falso bilionário

    Após a descoberta da declaração de imposto de renda falsa, a Polícia Federal começou a investigar a vida de Werner Rydl.

    O austríaco, que mora no Rio Grande do Norte, se declarou bilionário e dono de uma ilha no Atlântico, próximo ao estado potiguar. Segundo o estrangeiro, o país Seagar AG tem moeda e território próprio.

    No entanto, a Polícia Federal afirma que o austríaco mentiu e que não tem nenhum país. Além disso, apesar de fazer grandes movimentações, ele não é bilionário.

    Na verdade, Werner é o “laranja” de Brubeyk e movimenta o dinheiro que o empresário e outros suspeitos angariam por meio do esquema ilegal de exploração de ouro na Amazônia. O estrangeiro é suspeito de lavagem de dinheiro.

    “As movimentações dele são de milionário. Ele tem esse dinheiro? Não tem, portanto, ele movimenta dinheiro de outras pessoas. Ele é uma pessoa interposta [laranja] de outras. Ele só se movimenta para não passar no sistema financeiro dos alvos principais. Ele movimentava o dinheiro do Brubeyk e de outros”, detalha o delegado Vinícius di Paula.

    Na Operação Emboabas, que prendeu Brubeyk em Manaus, o austríaco foi alvo de busca e apreensão e sequestro de bens. Foram coletados materiais probatórios na casa dele e dependendo da investigação, ele pode ser preso.

    O Amazonas não tem permissão de lavra legal em seu território. No entanto, o delegado da PF apontou que isso não impede que o garimpo aconteça na região.

    Os criminosos dizem que extraem ouro do Pará, onde é autorizado, quando na verdade, a extração acontece nas Terras Indígenas no Amazonas e Roraima.

    Com a prisão de Brubeyk e outros alvos, a Polícia Federal conclui a etapa de identificar as lideranças do garimpo ilegal na Amazônia.

    “Essa investigação fecha um ciclo […]. A Polícia Federal destrói diversas dragas e essa é a outra etapa que pega lideranças. Importante destacar que no estado do Amazonas não tem nenhuma autorização de lavra legal, no Pará tem. […] Por isso que o Pará é tão importante e tem muitas autorizações de extrações lá. Como não pode tirar daqui, eles dizem que é de lá”, apontou o delegado.

  • PF prende empresário membros da alta cúpula de comércio ilegal de ouro em Manaus

    PF prende empresário membros da alta cúpula de comércio ilegal de ouro em Manaus

    A Polícia Federal confirmou a prisão de Brubeyk do Nascimento, dono da empresa Bamc Laboratório de Análises de Solos e Minérios, e detalhou como funcionava o esquema de contrabando de ouro ilegal no Amazonas, que envolve várias empresas dos ramos alimentício, minério, transporte e outros.

    Segundo Domingos Sávio, chefe regional da PF, o esquema era comandado por um austríaco naturalizado brasileiro. Junto com as empresas suspeitas, eles formam a maior cúpula criminosa de envio de ouro para a Europa.

    O delegado Vinicius de Paula, explica que os envolvidos usavam uma empresa identificada como “Bank” para cometer fraudes e realizar o envio do minério.

    Eles declaravam em documentos que o ouro havia sido retirado de um garimpo legalizado, mas na verdade faziam a extração de terras indígenas.

    “Este grupo criminoso, por meio da empresa Bamc, estruturada em lavagem de dinheiro, retiraram o ouro do território nacional, sobretudo de terras indígenas, o que aumenta a gravidade do fato (…) Eles declaram que extraem o ouro de uma permissão de lavra  garimpeira, que por meio de georreferenciamento e aplicativos da PF, vimos que aquele local não tem nenhuma extração, ele declara que tira dali, mas não há extração ali”, destaca o delegado.

    Por meio de perícia, a PF confirmou que grande parte do ouro vem do Pará e era enviada para fora do país sem autorização do Banco Central.

    O esquema rendeu ao austríaco, identificado como Werner Rydl, um patrimônio declarado na Receita Federal  de R$ 20 bilhões em barras de ouro.

    “É necessário informar a existência de esquemas de esquentamento de ouro através de um imposto de renda de um indivíduo chamado Werner Rydl. Ele utiliza esse patrimônio, que supostamente adquiriu ao longo de muitos anos, para fazer a venda de ouro para o alvo principal”, diz o delegado Adriano Sombra.

    A investigação sobre o caso iniciou ainda em 2020 e somente agora conseguiu chegar na alta cúpula do esquema.

    Além de Brubeyk, outro homem também foi preso e uma outra prisão em flagrante está sendo analisada e os delegados acreditam que possam acontecer outras detenções ao longo do dia, uma vez que os policiais ainda estão em campo.

  • Desapareceu? Colaboradores de Carlinhos Maia não têm recebido seus salários por meses, e uma dívida milionária causa surpresa.

    Desapareceu? Colaboradores de Carlinhos Maia não têm recebido seus salários por meses, e uma dívida milionária causa surpresa.

    A situação no mundo do Girabank, o banco digital de Carlinhos Maia, está se tornando cada vez mais intensa. No mês passado, o site Em Off noticiou que o influenciador e sua sócia enfrentaram uma batalha judicial devido a uma dívida que ultrapassava os R$ 9 milhões. Agora, ex-funcionários estão alegando que a empresa não está honrando os pagamentos de seus salários.

    A Prudentte Gestão de Pagamentos Ltda., uma parceira do banco que atua como uma fintech, assumiu a responsabilidade pela administração do aplicativo do Girabank. Entretanto, de acordo com um ex-funcionário que compartilhou sua história com o Em Off, eles começaram a enfrentar atrasos nos pagamentos desde o ano anterior. Em abril de 2023, a situação se agravou quando os salários não foram mais pagos integralmente.

    “Numerosos colaboradores trabalharam por meses e não receberam seus salários na data prevista. Quando questionamos, nos disseram que eram problemas pontuais e que os pagamentos seriam regularizados em breve. No mês seguinte, a mesma situação se repetiu. Fomos informados que eram problemas financeiros. Essa situação persiste desde novembro do ano passado”, relatou a testemunha.

    O funcionário contratado por Carlinhos Maia também expressou suas frustrações, afirmando: “Eles simplesmente pararam de pagar, como se o dinheiro tivesse se esgotado. Sentimos que estávamos sendo manipulados pela gestão. Ninguém se preocupou em perguntar sobre nossas famílias, aluguéis ou qualquer outra necessidade. Continuamos trabalhando porque tínhamos apego à equipe e aos colegas, e os gestores sempre prometiam que os problemas seriam resolvidos”.

    Ele acrescentou ainda: “Até o momento, não recebemos nossos salários. Estou com quatro meses de salários atrasados, e só consegui sobreviver graças à ajuda de outras pessoas nesse período. Há membros da equipe que foram despejados de suas casas, com suas esposas e filhos, devido ao não pagamento do aluguel”.

  • Daniel compartilha o palco com Jéssica, filha do cantor João Paulo. Qual era a outra metade da dupla de João Paulo?

    Daniel compartilha o palco com Jéssica, filha do cantor João Paulo. Qual era a outra metade da dupla de João Paulo?

    Na noite de quinta-feira, 21 de setembro, Daniel realizou um show para celebrar seus 40 anos de carreira no Espaço Patrick Ribeiro, em Vitória, Espírito Santo. Durante a apresentação, o artista revisitou momentos marcantes de sua trajetória e emocionou-se ao compartilhar uma lembrança de sua última interação com João Paulo, seu parceiro de longa data, que faleceu na madrugada de 12 de setembro de 1997.

    No palco, além de comover a plateia ao dividir o microfone com sua afilhada, Jéssica Renata, filha de João Paulo, Daniel relembrou o derradeiro encontro com seu amigo, ocorrido em São Caetano do Sul. Após uma apresentação conjunta na cidade, João Paulo e Daniel coincidentemente se encontraram no elevador da casa de shows.

    Daniel compartilhou suas emoções ao relembrar esse momento, declarando: “A porta se fechou e eu não imaginava que aquele seria nosso último encontro.”

    João Paulo e Daniel formaram uma das duplas de maior sucesso da música brasileira, com vendas de mais de 5 milhões de cópias de seus álbuns lançados entre 1995 e 1997. Um de seus maiores êxitos foi a canção “Estou Apaixonado”, uma versão em português de “Estoy Enamorado”, de Donato e Estefano, que foi tema da novela “Explode Coração” (1995).

    Quanto à tragédia que vitimou João Paulo, ele estava retornando para casa após um show em São Caetano do Sul, São Paulo, quando ocorreu um acidente fatal. As investigações na época indicaram que o pneu do carro que ele dirigia, uma BMW 328i/A, teria estourado. O laudo pericial apontou que João Paulo perdeu o controle do veículo, colidiu com o canteiro central, capotou quatro vezes e acabou incendiando-se.

    Na ocasião, João Paulo estava acompanhado de seu amigo Paulo César Pavarin, que tentou resgatar o cantor do carro, mas sem sucesso. João Paulo ainda estava consciente após o acidente e solicitou ajuda para ser salvo. Entretanto, ele acabou ficando preso nas ferragens e veio a falecer carbonizado aos 37 anos de idade. O corpo foi retirado do local por volta das 7 horas da manhã.

    Paulo César relatou que João Paulo teria adormecido ao volante momentos antes do acidente, apesar de ter descansado um pouco antes. Ele também mencionou que ambos estavam exaustos devido à intensa rotina de shows.

  • Horas após anunciar o fim de seu relacionamento com Guimê, Lexa se entrega ao samba.

    Horas após anunciar o fim de seu relacionamento com Guimê, Lexa se entrega ao samba.

    Na quinta-feira (21), a artista compartilhou um vídeo de si mesma dançando durante um evento da escola de samba Unidos da Tijuca.

    Lexa oferece um exemplo inspirador de como lidar com uma separação! A cantora compartilhou um vídeo dela dançando samba na quadra da Unidos da Tijuca na noite de quinta-feira (21). Isso ocorreu poucas horas depois de ela ter anunciado o término de seu casamento com MC Guimê, com quem compartilhou oito anos de relacionamento, repleto de altos e baixos nos últimos anos.

    No vídeo, Lexa ostenta um visual com as cores da Unidos da Tijuca, irradiando alegria e demonstrando sua habilidade no samba. A ocasião faz parte dos preparativos da escola de samba para o Carnaval de 2024.

    A legenda da publicação em seu Instagram foi simples e direta: “Dia de SAMBAAAAA! Muito amor.” [Ela já está pronta para a folia!]

  • Mortes e intestino perfurado: veja outras acusações contra médica que fez lipo em advogada de MC Poze

    Mortes e intestino perfurado: veja outras acusações contra médica que fez lipo em advogada de MC Poze

    Silvia de Oliveira Martins morreu no último dia 17 de setembro; Em 2018, uma professora também morreu, uma semana após ter realizado dois procedimentos com Geysa Leal Corrêa

    O histórico da médica Geysa Leal Corrêa, responsável pela lipoaspiração que levou a advogada Silvia de Oliveira Martins à morte, é marcado por acusações e tragédias. Em 2021, o Ministério Público já a havia denunciado pela morte da pedagoga Adriana Ferreira Capitão Pinto, uma semana após procedimento com a médica em julho de 2018. No mesmo mês, a estudante Gabriela Nascimento de Moraes também passou semanas internada após ter o intestino perfurado por Geysa. Nesta quarta-feira, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar a conduta da profissional.

    Na época, já existiam três processos cíveis por erro médico contra Geysa. Em todos os casos, as partes autoras pediram indenização por dano moral. Num deles, a paciente alega que se submeteu ao procedimento de bioplastia de glúteos para aumento de suas medidas na região, mas afirma que não obteve o resultado pretendido, e que não teria ocorrido qualquer mudança estética após o procedimento.

    No caso da professora morta uma semana após o procedimento, Geysa chegou a prestar depoimento na 77ª DP (Icaraí). Ela disse aos investigadores que, apesar de não ter registro para atuar na área de cirurgia plástica, está habilitada para praticar qualquer ato médico.

    A médica ficou por duas horas e meia dando explicações aos investigadores e saiu do local sem falar com a imprensa. Em seu depoimento, ela disse que pediu exames para que a paciente pudesse realizar a cirurgia, que poderia ser feita tanto em sua clínica, como em um centro cirúrgico:

    — Segundo a médica, como a Adriana morava em outra cidade, ela optou por fazer na clínica, porque daria para ir embora no mesmo dia. Ela contou que era seguro realizar aquele tipo de procedimento sem a necessidade de um centro cirúrgico — disse a delegada responsável pela investigação, na época, Raíssa Celles, que também revelou que o valor cobrado por Geysa para realizar a lipoescultura foi de R$ 5,2 mil.

    De acordo com um parente, que pediu para não ser identificado, a professora fez uma lipoaspiração nas laterais do abdômen e um implante de gordura nos glúteos, e se recuperava bem do procedimento. No entanto, durante a madrugada do dia 23 de julho de 2018, ela passou mal em casa e morreu antes de ser levada ao hospital.

    Na época, em um perfil de rede social, a médica seguiu com a oferta de serviços de plástica e costumava postar imagens de “antes e depois” das pacientes de procedimentos estéticos como o realizado por Adriana.

    Homicídio culposo

    Em 2022, ela foi condenada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e teve restrição de direitos e pagamento de multa como penas.

    “Considerando a primariedade do réu, o qual conta com todas as circunstâncias judiciais favoráveis, e, ainda, a pena inferior a 4 anos por crime cometido sem violência ou grave ameaça em concurso com crime culposo, impõe-se o benefício da substituição da pena privativa de liberdade por restrita de direitos”, diz parte do acórdão.

    Em um comunicado enviado à imprensa, o advogado da médica, Lymark Kamaroff, lamentou a morte de Silvia e afirmou que “não há nexo de causalidade entre a intercorrência sofrida pela paciente e atuação da Dra. Geysa”. Que a médica sempre agiu diligentemente, seguindo os padrões preconizados pela boa técnica e que infelizmente intercorrências cirúrgicas podem ocorrer.

    Kamaroff reforçou, ainda, que todas as pacientes de Geysa assinam um termo de consentimento para a possibilidade de ocorrer um evento adverso, que pode ser uma complicação ou intercorrência, como o caso de Silvia e que esta foi a terceira intervenção cirúrgica feita por Silvia com Geysa. A primeira foi em 2019 e outra em 2020.

    Intestino perfurado

    Também em 2018, a estudante de Educação Física Gabriela Nascimento de Moraes, de 23 anos, foi internada após ter o intestino perfurado durante um procedimento de hidrolipo com a médica. Em 18 de julho daquele ano, a jovem chegou em estado grave ao Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e precisou ser submetida a uma nova cirurgia e chegou a ficar no CTI.

    A jovem já havia sido submetida a uma cirurgia para costurar o intestino, mas, como permanecia sentido dores, o procedimento precisou ser refeito. A cirurgia com Geysa foi realizada em 10 de julho de 2018. Ela pagou R$ 4,2 mil pela hidrolipo. O local onde ocorreu o procedimento foi feito no mesmo local por onde passou a professora Adriana Ferreira, que morreu dias depois.

    Assim que chegou em casa, Gabriela começou a sentir muitas dores no corpo. No dia seguinte, uma secreção passou a sair da barriga dela. Assustada, a jovem entrou em contato com a médica. Nas mensagens, ela contou que havia tomado uma sopa e que tinha a impressão de que o alimento estava saindo pelo ponto por onde havia sido feito o procedimento.

    Antes de ser internada, a estudante chegou a voltar ao consultório da médica, que receitou muitos antibióticos e anti-inflamatórios, o que gerou uma despesa de mais de R$ 700 para a paciente e mesmo assim não teve efeito.

    ‘Divas da Dra. Geysa’

    Quando chegou para depor no caso da morte da pedagoga, em 2018, Geysa estava cercada por manifestantes que a defendiam. O grupo intitulado “Divas da Dra. Geysa”, formado por cerca de 15 pacientes e amigas da médica, se reuniu em frente à delegacia para apoiá-la. Demonstrando revolta, algumas delas chegaram a agredir jornalistas na entrada da delegacia.

    Empolgadas, elas gritavam o nome da médica e tiravam muitas fotos. Questionada por uma jornalista que teve o braço arranhado, uma das seguidoras respondeu: “Nós também estamos trabalhando”.

    Antes de a médica chegar, uma das manifestantes, que não quis se identificar, disse que já tinha feito alguns procedimentos com Geysa:

    — Estou ótima com o meu corpão. E nunca aconteceu nada comigo. Está tudo aqui para provar como a doutora Geysa é uma profissional maravilhosa.

  • Paciente processa médica que operou advogada de Poze e diz que ficou com buraco nas costas e barriga torta

    Paciente processa médica que operou advogada de Poze e diz que ficou com buraco nas costas e barriga torta

    A esteticista de 43 anos, que prefere não se identificar, processa Geysa Leal Corrêa por danos morais e erro médico. A possível indenização será para reparar o corpo

    Em setembro de 2021, uma esteticista de 43 anos — que pediu para não ser identificada nesta reportagem — decidiu juntar suas economias paras fazer uma lipoaspiração. A ideia era dar um jeito na barriga, que a deixava insatisfeita depois da segunda gravidez, e aumentar sua autoestima.

    Mas o que era o sonho do corpo perfeito terminou em pesadelo, como diz, depois que ela foi operada com a médica Geysa Leal Corrêa, a mesma que lipoaspirou Silvia de Oliveira Martins, a advogada do cantor Poze do Rodo, e que morreu no dia 17 de setembro.

    “Ela acabou com o meu sonho. Fiquei horrível, sofri muito, fiquei traumatizada, chorava muito e hoje não uso mais biquíni”, diz a esteticista, que processa Geysa por danos morais e erro médico, e aguarda a possível indenização para reparar o corpo.

    A cirurgia

    O nome da médica Geysa Leal Corrêa chegou até a esteticista através de clientes que ela atendia fazendo drenagem linfática. O resultado que ela via nas pessoas parecia interessante, e ela marcou a consulta.

    Por R$ 15, 6 mil, a esteticista faria uma hidrolipo de abdômen, flancos, dorso e enxerto na região glútea. O preço incluía ainda anestesista, medicamentos, cinta e 5 sessões de drenagem no pós-operatório.

    Mas as coisas começaram a parecer estranhas já no dia 31 de setembro de 2021, dia da cirurgia, quando a paciente foi encaminhada para uma clínica em Laranjeiras – a mesma onde Silvia de Oliveira se operou -, e o local em nada se parecia com um hospital.

    O anestesista prometido no orçamento também não apareceu. Quem aplicou uma medicação para “apagar” a paciente foi uma assistente de Geysa.

    O procedimento foi feito, a paciente foi para o quarto e, no dia seguinte, antes da alta pela manhã – e antes de 24 horas da cirurgia -, ela foi levada para fazer uma sessão de drenagem linfática – mesmo protocolo aplicado na advogada Silvia.

    Buraco nas costas

    A esteticista recebeu alta, foi para casa, mas cinco dias depois, quando voltou para tirar os curativos, descobriu que estava com uma grande mancha roxa nas costas.

    “Já quando a assistente da Geysa viu essa mancha, ela começou a aplicar um monte de coisas. Perguntei o que era, ela dizia que eram vitaminas para melhorar. A mancha na pele foi abrindo e virou um buraco enorme. Tive isso dos dois lados das costas, só que um ficou pior que o outro, e levou muito tempo para fechar”, contou.

    Barriga torta

    O tão sonhado jeitinho na barriga também não deu certo. A parte do corpo ficou deformada, e a esteticista teve que se submeter a vários tratamentos para se “contentar em ter a barriga torta”.

    “Precisei fazer muita coisa para ela ficar assim. E o pior é saber que ainda tive sorte, podia estar morta. Minha mãe chorou muito quando viu os casos da Geysa, das pessoas que morreram após operar com ela. Dizia que podia ser eu”, diz

    Perguntada se ainda pretende fazer algum procedimento estético, a esteticista diz que só quer consertar os problemas no corpo e deixar isso para lá.

    “Ela acabou com meu sonho. Me traumatizou”, diz mais uma vez.

    Advogada morreu

    Familiares da advogada Silvia de Oliveira Martins, de 40 anos, estiveram nesta quarta-feira (20) na 42ª DP, no Recreio dos Bandeirantes, para registrar ocorrência sobre sua morte.
    Eles acreditam que houve imperícia e imprudência na lipoaspiração realizada pela médica Geysa Leal Corrêa em Silvia no dia 15 de setembro, o que levou a complicações que acarretaram na morte da advogada no dia 17.

    O caso foi registrado como homicídio culposo – sem intenção de matar -, mas a tipificação pode mudar ao longo das investigações.

    “Foi uma sucessão de erros. Mesmo quem é leigo sabe que determinados procedimentos não podem ser feitos daquele jeito. Principal deles é a Silvya não ter o RQE, que é o registro de qualificação de especialista para cirurgia plástica”, disse o advogado José Matheus Antunes, que era sócio de Silvia, e vai representar a família da amiga no caso.

    A irmã, o filho e o namorado de Silvia já foram ouvidos.

    Médica já foi condenada por morte

    Geysa Leal Corrêa já foi condenada na Justiça pela morte de uma outra paciente, em 2018.

    Naquele ano, ela operou Adriana Ferreira Pinto, em sua clínica, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, mas a paciente morreu seis dias depois. O caso virou processo, e Geysa foi condenada em 2022, em primeira instância, pela morte de Adriana.

    Pelo homicídio culposo com a qualificadora de inobservância de regra técnica da profissão, a médica foi sentenciada a dois anos de prisão.

    Ela teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de um salário mínimo a uma entidade assistencial. Geysa recorreu, mas teve seu pedido negado e sua condenação mantida pela desembargadora Suimei Cavalieri no dia 27 de julho de 2023.

    Geysa ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), e só então começará a cumprir sua pena, caso seja mantida pelos ministros.

    ‘Devia comer’

    Em outro caso, uma paciente de Geysa teve o intestino perfurado. Antes de ser internada e receber o diagnóstico, ela foi reclamar com a médica que estava sentindo muitas dores, e que alimentos que tinha ingerido estavam saindo pela cicatriz.

    A médica respondeu por mensagem de áudio, rindo e dizendo para a paciente “provar” a secreção (veja acima no vídeo da época).

    “Amore, eu acho que você devia comer pra ver se é verdade, pra ver se é tomate, se é cenoura, porque isso aí pra mim, é gordura. Me desculpe, mas não fale besteira que quanto mais besteira você pensar, pior você vai ficar estressada. E me estressar à toa”, disse Geysa no áudio.

    Cremerj abriu sindicância

    Por causa da repercussão da morte de Silvia, no domingo (17), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar as circunstâncias da morte da advogada.

    O conselho quer saber se todos os requisitos e protocolos de saúde foram cumpridos durante a cirurgia da advogada de Poze do Rodo.

    “Ela não é nem membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a especialidade dela é otorrinolaringologista. Como ela pode fazer lipo? Ela operou a Silvia em uma clínica em Laranjeiras, que ela aluga, sem estrutura, sem nada”, questiona Sérgio, amigo de Silvia.

    Silvia foi enterrada na segunda-feira (18), no Cemitério de Paciência, na Zona Oeste do Rio. Tentamos contato com a médica Geysa Leal, mas não obteve retorno.