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  • Médico vereador é preso suspeito de abuso sexual contra pacientes em SP

    Médico vereador é preso suspeito de abuso sexual contra pacientes em SP

    Segundo o promotor à frente do caso, após a denúncia de uma paciente, outras mulheres também relataram terem sido vítimas do profissional

    A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva do vereador e médico ortopedista Laerte Fogaça, por ele ser suspeito de abusar sexualmente de pacientes em unidades de saúde que atuava em diferentes cidades do interior paulista. O parlamentar e também profissional da saúde está sendo investigado pelo crime de violação sexual mediante fraude.

    Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, o médico, que também que é vereador em Ituverava, foi capturado na tarde desta quinta-feira, 1º, após se apresentar na Delegacia de Igarapava. Em seguida, foi encaminhado à uma unidade carcerária da região, permanecendo à disposição da Justiça.

    À reportagem, o promotor à frente do caso, Paulo Augusto Radunz Júnior, explicou que o suspeito já havia sido preso em flagrante no consultório no último dia 24, após uma paciente denunciá-lo logo depois de sair de uma consulta no Hospital dos Canavieiros. “Essa paciente saiu do consultório e foi direto para delegacia. O delegado me relatou que ela chegou em estado de choque”, explicou. 

    O médico, no entanto, havia sido solto em audiência de custódia mediante pagamento de fiança de R$ 40 mil e determinação de medidas cautelares, como não mudar de endereço e não atender pacientes mulheres no consultório – com exceção de casos de urgência ou emergência.

    O Ministério Público de São Paulo então recorreu da decisão e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em caráter liminar, decretou a prisão dele nesta quinta-feira, data em que voltou a ser preso. 

    Segundo o promotor, após a primeira denúncia, outras mulheres também relataram terem sido vítimas de abuso sexual por parte do médico. “Agora ele responderá ao processo preso preventivamente. No dia em que foi preso pela primeira vez [24 de maio], assim que o caso repercutiu na mídia local, muitas mulheres começaram a se manifestar nas redes sociais relatando também terem sido vítimas dele, Inclusive, esse foi o motivo para eu ter pedido que ele continue preso. E várias mulheres já procuraram a delegacia para prestar queixa formalmente”, explica. 

    Conforme explica o promotor, o médico atuava em Igarapava, Guará e também Ituverava – onde é vereador. “Inclusive, já existe um inquérito policial por fatos semelhantes acontecidos em 2020, em Guará, que é uma cidade há cerca de 40 quilômetros de Igarapava. Uma mulher o denunciou, só que na época não houve a prisão do médico”, informou.

    As denúncias seguem agora sob a investigação da Polícia Civil. 

    Paciente gravou rosto de médico 

    Uma das pacientes que relatou ter sido abusada pelo médico chegou a gravar um vídeo para mostrar quem era o profissional que fazia as consultas fora do padrão. Na gravação, divulgada pela EPTV, da TV Globo, ela aponta a câmera para ele e inicia o diálogo:

    Paciente: “Deixa eu te perguntar, sexta-feira, você lembra de mim?”

    Médico: “Lembro!”

    Paciente: “Você lembra que tentou passar o seu pênis em mim né?”

    Médico: “Eu? Não.”

    Paciente: “Você lembra! Você lembrou! Eu sai daqui tão constrangida, que você achou que eu ia esquecer.”

    Médico: “Eu?”

    Paciente: “Só que você mexeu com a pessoa errada. Eu só não consegui falar, porque eu travei. Mas, eu vou tomar providência.”

    Médico: “Minha querida, eu só te examinei aqui.”

    O Terra entrou em contato com o advogado do médico, mas não obteve nenhum retorno até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações. 

    Câmara instaurará processo disciplinar 

    Por meio de nota, a Câmara Municipal de Ituverava informou que diante da notificação formalizada pelo delegado responsável pelo inquérito, efetivada no dia 31, o presidente da Casa imediatamente acionou a Comissão de Ética, que irá instaurar processo disciplinar visando a cassação do mandato do vereador por falta de decoro na sua conduta pública.

    A Câmara destacou que será resguardada a ampla defesa e o contraditório, nos termos do Regimento Interno e Código de Ética da Casa. “O vereador será afastado durante o procedimento, seguindo rigorosamente o Código de Ética da Câmara e ao final da instrução poderá ter seu mandato cassado”, acrescentou.

  • Grazi Massafera fala sobre possível retorno com Cauã Reymond: ‘Nos damos muito bem’

    Durante um evento da marca Carolina Herrera em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, 1 de junho, a atriz Grazi Massafera, de 40 anos, falou sobre os fãs que continuam torcendo por uma volta de seu romance com Cauã Reymond. Eles foram um casal de 2007 a 2013 e são pais de Sofia, de 11 anos.

    “Somos apenas parceiros na criação da nossa filha Sofia”, assegurou a atriz em entrevista à revista Quem. No evento Grazy se encontrou Mariana Goldfarb, 33, outra ex-esposa de Cauã, de 43.

    Sobre àqueles que anseiam por uma reconciliação entre ela e Cauã, Grazi enfatizou: “Tudo que está na imaginação das pessoas diz respeito a elas e não a nós”.

    A atriz acrescentou que ela e Cauã lidam bem com as expectativas fantasiosas dos fãs.

    “Nós nos damos muito bem com isso, pois nossa parceria é para a vida toda por conta de nossa filha“, explicou. “Temos uma amizade, uma parceria. E nada além disso”, enfatizou. Grazi e Cauã iniciaram um relacionamento em 2007 e terminaram em 2013.

    A celebração também contou com a presença de diversas celebridades como Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso, Taís Araújo e Lázaro Ramos, Marina Ruy Barbosa, entre outros

    OS AMORES DE CAUÃ

    • Alinne Moraes foi a primeira namorada famosa de Cauã Reymond. Eles começaram a namorar em 2002, ano em que o ator estreou na TV, interpretando o Mau Mau de “Malhação”. Chegaram a morar juntos, mas o romance terminou em 2005.
    • Grazi Mazafera e Cauã ficaram casados por seis anos e tiveram uma filha, Sofia.
    • Em abril de 2023 terminou o casamento de Cauã Reymond e Mariana Goldfarb. O anúncio foi feito por ela em suas redes sociais. Eles estavam juntos desde 2016, se casaram no civil em fevereiro de 2019 com direito a uma cerimônia íntima em abril do mesmo ano, na cidade de Ibitipoca, Minas Gerais.
    • Em 23 de maio deste ano Grazi Massafera e Cauã Reymond comemoraram juntos o aniversário da filha Sofia, que completou 11 anos.
    • Cauã Reymond comenta curtida em Sabrina Sato e outras famosas: “Não vou mudar”

    OS AMORES DE GRAZI MASSAFERA

    • Quando participou do BBB5, Grazi Massafera engatou um romance com Alan Passos. O namoro durou dois anos.
    • Cauã Reymond entrou na vida de Grazi em 2007, logo após o fim do namoro com Alan. Os dois ficaram juntos por seis anos e tiveram uma filha, Sofia.
    • Em 2016, o empresário milionário Patrick Bulus fisgou o coração da atriz. O romance durou 3 anos.
    • Castro e Grazi iniciaram um namoro e tentaram manter em segredo, mas foi impossível. Cinco meses depois, em setembro de 2019, eles assumiram publicamente o romance. Ficaram juntos até agosto de 2021.
    • Três meses após o fim do namoro com Caio Castro, ela iniciou um novo relacionamento com cineasta Alexandre Machafer.
       
  • Solteira, Yasmin Brunet faz questionamento sobre romantismo

    Em suas redes sociais, Yasmin Brunet sempre compartilha diversos momentos de sua rotina e também faz algumas reflexões com os seguidores.

    Na última quinta-feira, 1º de junho, a modelo fez uma postagem em sua conta no Twitter de mostrou que até para ela está difícil achar um crush.

    “Não tem mais homens românticos no mundo? É isso mesmo?”, escreveu ela. Yasmin está solteira desde janeiro de 2022, quando terminou o casamento com Gabriel Medina.

    CORPÃO

    Yasmin Brunet decidiu aproveitar o tempo livre para curtir um dia de praia em Ipanema, no Rio de Janeiro. Acompanhada de uma amiga, a influenciadora passou um óleo bronzeador no corpo e relaxou em uma canga enquanto pegava um pouco de Vitamina D.

    Depois de uma boa sessão, Yasmin ainda fechou o passeio com chave de ouro ao se vestir e comprar uma água de coco para se refrescar.

  • Pirâmide Financeira de R$ 7 Bilhões da Atlas Quantum é Investigada por CPI; Entenda o Caso

    No início de 2018, enquanto o Brasil vivia momentos políticos e sociais intensos, com a prisão de Lula e o assassinato de Marielle Franco, a empresa Atlas Quantum surgia no cenário das criptomoedas. Utilizando a imagem de celebridades como Tatá Werneck e Cauã Reymond, a Atlas promovia um suposto “robô de arbitragem” chamado Quantum, prometendo lucros automáticos com Bitcoin.

    O que parecia uma inovação no mercado cripto brasileiro, no entanto, logo se revelou uma farsa. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas no Brasil e em outros 50 países foram prejudicadas, acumulando um prejuízo entre R$ 5 e R$ 7 bilhões. Agora, o caso é investigado pela CPI das pirâmides financeiras, na Câmara dos Deputados.

    O “Robô Milagroso” e a Queda da Atlas Quantum

    Fundada em maio de 2018 por Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi, a Atlas Quantum prometia ganhos garantidos através de seu suposto robô de arbitragem. A proposta era simples: o robô compraria e venderia Bitcoin automaticamente entre diferentes exchanges, gerando lucros constantes para os investidores.

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no entanto, interveio em 2019, ordenando que a empresa parasse de oferecer o serviço por considerá-lo um contrato de investimento coletivo (CIC). A partir de então, a Atlas Quantum começou a atrasar pagamentos e cessou os resgates, levando a uma avalanche de processos judiciais.

    Processos e Investigações

    Em São Paulo, a Atlas Quantum enfrentou mais de 700 processos civis, enquanto muitos investidores ainda aguardam uma solução judicial. Em resposta, a empresa processou a CVM, pedindo R$ 3 bilhões em indenização por danos morais e materiais. No entanto, a ação não teve progresso, e a Atlas permanece sem se manifestar publicamente desde março de 2022.

    Com denúncias de investidores, um inquérito criminal foi aberto em São Paulo, e a Polícia Federal foi acionada para investigar possíveis crimes financeiros. No entanto, em uma reviravolta jurídica, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) devolveu o caso para a justiça estadual, o que interrompeu temporariamente as investigações.

    O Fundador Foge e o Dinheiro Desviado

    Rodrigo Marques, o fundador da Atlas Quantum, desapareceu do Brasil após o colapso da empresa. Segundo fontes, ele teria se mudado para o México e depois para a Espanha, vivendo uma vida luxuosa financiada pelo dinheiro dos investidores. Relatos indicam que ele morou em uma mansão avaliada em 1,2 milhão de euros, levantando suspeitas de que os recursos desviados ainda estão disponíveis.

    Em relatórios de auditoria acessados pela imprensa, a Atlas Quantum chegou a ter mais de 15.000 Bitcoins e cerca de 35 milhões de USDT sob custódia, valores que, em 2020, somavam aproximadamente R$ 2,5 bilhões.

    CPI das Pirâmides Financeiras

    A Atlas Quantum é uma das principais empresas investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, aprovada em maio de 2023 pela Câmara dos Deputados. Além dela, outras empresas como Genbit, Braiscompany e até o fan token fracassado da Seleção Brasileira também estão sob investigação.

    O objetivo da CPI, segundo o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), é acabar com a falsa promessa de rendimentos garantidos no mercado financeiro, que iludiu milhares de brasileiros. Profissionais da área de direito, como a advogada Nicole Dyskant, veem a CPI como uma ferramenta essencial para coibir práticas ilícitas e proteger o mercado de ativos digitais.

    Impacto no Mercado Cripto

    Golpes como o da Atlas Quantum prejudicam a imagem do mercado de criptomoedas, que, segundo especialistas, tem o potencial de transformar o sistema financeiro global. A má reputação gerada por fraudes mancha a credibilidade dos criptoativos, afastando o público de investimentos legítimos e inovadores no setor.

    A CPI e as investigações em andamento são vistas como cruciais para limpar o mercado e punir os responsáveis, garantindo que golpes como o da Atlas Quantum não se repitam.

  • Empresário vítima de esquema de criptomoedas ganha na Justiça direito de ser indenizado e receber dinheiro de volta

    Empresário vítima de esquema de criptomoedas ganha na Justiça direito de ser indenizado e receber dinheiro de volta

    A 13ª Vara Cível de Fortaleza declarou a nulidade de negócio jurídico firmado entre um empresário cearense e Marcel Mafra Bicalho, suposto consultor financeiro e investidor, determinando a restituição de R$ 250.000,00, além da indenização de R$ 10.000,00 por danos morais. Além de Bicalho, foram condenadas de maneira solidária as empresas de compra e venda de criptomoedas, onde foram depositados os investimentos da parte autora.

    “São notórios os fatos que envolveram a atuação do primeiro réu (Marcel Bicalho) como suposto consultor financeiro e investidor naquilo que viria a ser elucidado como uma grande fraude. Ao que tudo indica, nunca houve investimentos reais, mas apenas um esquema de pirâmide, criado para atrair as vítimas, convencendo-as a depositar valores na expectativa de lucros atraentes e irreais. Ou seja, a plataforma de investimentos e os fictícios contratos de prestação de serviços de assessoria financeira se materializaram como um ilícito desde a origem”, explica na sentença a magistrada Francisca Francy Maria da Costa Farias.

    O empresário, autor da ação, fez o investimento de todas as suas economias, inclusive vendendo alguns objetos de trabalho e pessoais para fins de arrecadação de dinheiro e investimentos, com homem conhecido como Marcello Mattos (codinome adotado por Marcel Mafra Bicalho), suposto especialista em mercado financeiro. A promessa é que o retorno dos investimentos seria bimestral, sendo 100% no primeiro investimento e 60% nos seguintes.

    No final de 2017, os réus lançaram um novo investimento, com prazo de seis meses, que renderia 512%. O réu, Marcello, ministrava cursos de investimentos, custando R$ 5.000,00 e depois aumentou para R$ 10.000,00, tendo o autor feito estes cursos.

    Em 2019, no entanto, o Grupo Anti-Pirâmide (GAP) lançou um alerta sobre ilegalidades na operação dos réus, o que fez com que várias pessoas tentassem retirar seu dinheiro investido sem sucesso. Os réus não devolveram o dinheiro, alegando várias desculpas, como um suposto bloqueio do dinheiro.

    EMPRESAS CONDENADAS

    Após o alerta, foi descoberto o nome original do réu e que as contas usadas para depósito eram através das empresas Comprebitcoins Serviços Digitais, D de Souza Paula-Me, Taynan Fernando Aparecido dos Santos Bonin, Partners Intermediação e Serviços On-Line Ltda e M.G. Investimento em Tecnologia Ltda.

    Ainda em 2019, o autor entrou com ação, pedindo entre outras coisas, a condenação de Marcel e todas as empresas participantes a devolução do valor de R$ 250.000,00 e a condenação em R$ 10.000,00 (dez mil reais), referente aos danos morais sofridos.

    Em suas manifestações, as empresas se defenderam alegando ilegitimidade passiva, pois afirmam que não há relação alguma entre os réus e o autor, também argumentando que tinham Marcel Mafra como cliente e apenas intermediavam e prestavam serviços para ele. A tese foi rejeitada pelo juízo.

    Na sentença, a juíza detalhou que todos os réus terão obrigação no ressarcimento. “A responsabilidade pelos danos causados aos consumidores em razão de defeito na prestação do serviço é de natureza objetiva e solidária, encontrando-se prevista no art. 18 do CDC. Nessa ordem de ideias, todos os réus são responsáveis pela obrigação de devolver à parte autora o valor comprovadamente repassado. A responsabilidade pelo ressarcimento dos valores é de todos os réus, em conjunto, pois partícipes da relação de consumo, integrando a cadeia de fornecedores”.

    Para a magistrada, “nenhum dos beneficiados pelos depósitos comprova de modo adequado a contraprestação ou o destino dado ao dinheiro, o que só reforça a tese da conjunção de esforços para lesar o autor, aplicando-se ao caso o disposto no artigo 942 do Código Civil”.

    A magistrada confirmou também a tutela de urgência anteriormente deferida, com algumas alterações, para determinar a realização imediata de novo bloqueio via SISBAJUD, na modalidade “teimosinha”, nas contas dos réus, além de nova pesquisa via RENAJUD. Além disso, determinou a anotação de intransferibilidade de imóveis via CNIB de propriedade de Marcel Mafra Bicalho que estejam registrados junto ao Cartório do 2º Registro de Imóveis de Montes Claros/MG, devendo ser Oficiado o referido Cartório ou qualquer outro cartório.

    TJCE

  • Bilionário Alberto Safra Processa a Própria Mãe em Disputa Familiar

    Bilionário Alberto Safra Processa a Própria Mãe em Disputa Familiar

    O mundo dos bilionários brasileiros foi abalado por uma nova polêmica na última segunda-feira, 6 de fevereiro. Segundo a agência de notícias Reuters, Alberto Joseph Safra, empresário e membro da influente família Safra, entrou com uma ação judicial contra sua própria mãe, Vicky Safra, e dois de seus irmãos, Jacob e David Safra. A disputa gira em torno da herança do patriarca Joseph Safra, que faleceu em 2020 aos 82 anos.

    De acordo com a Reuters, Alberto acusa sua mãe e irmãos de terem deliberadamente diluído sua participação na holding que controla o Safra National Bank, com o objetivo de afastá-lo do império familiar.

    Alberto Safra, além de ser um destacado empresário do setor financeiro no Brasil, é também filantropo e acionista do Grupo J.Safra. Aos 43 anos, ele fundou a gestora ASA Investments, uma empresa de investimentos financeiros sediada em São Paulo. Ele é casado com Maggy Candi Safra e tem cinco filhos.

    Entenda a Disputa na Família Safra

    O processo, que corre na Suprema Corte de Nova York, se tornou público recentemente. Na ação, Alberto alega que sua mãe e irmãos se envolveram em atos de improbidade corporativa, prejudicando seus interesses na empresa.

    “Devido a atos ilegais e agressivos praticados por seus irmãos, Alberto Safra não teve outra alternativa a não ser ingressar com uma ação judicial na Suprema Corte de Nova York para proteger seus direitos”, afirma a petição. “É lamentável que David e Jacob Safra tenham adotado essas ações ilegais. Por meio da ação judicial, Alberto Safra busca proteger seus direitos.”

    Em novembro de 2019, Alberto renunciou ao conselho de administração do banco Safra após um desentendimento com seu irmão mais novo, David. Em 2021, ele e sua família chegaram perto de um acordo sobre o testamento do pai, numa tentativa de evitar conflitos pela fortuna estimada em cerca de US$ 15 bilhões, aproximadamente R$ 80 bilhões.

  • Médico do Exército é suspeito de atropelar e matar mulher

    Médico do Exército é suspeito de atropelar e matar mulher

    O acidente fatal aconteceu na estrada que liga a sede de Santarém ao distrito de Alter do Chão

    O motorista que provocou o acidente fatal que vitimou Adriana Queiroz de Carvalho, 36, seria o médico André Silveira Aguiar, que atua no Exército. O atropelamento aconteceu, na manhã da última quinta-feira (29), na rodovia PA-457 (a Everaldo Martins), que liga o distrito de Alter do Chão à sede do município de Santarém, no oeste paraense.

    A Polícia Civil chegou a informação de que era André quem dirigia o carro envolvido no acidente ao identificar a placa através das câmeras de segurança instaladas ao longo da estrada.

    O veículo Chery Tiggo está no nome da clínica do cardiologista Francisco Aguiar, pai de André. O motorista não prestou socorro à vítima.

    Adriana caminhava pelo acostamento e estava próxima a uma parada de ônibus quando foi atingida pelo veículo, que transitava em alta velocidade. A mulher morreu no local.

    O veículo foi apreendido. O médico ainda não teria se apresentado na delegacia. O caso é investigado sob sigilo.

  • Banco investigado na Lava Jato pagou jantar de luxo a ministros do STF

    Banco investigado na Lava Jato pagou jantar de luxo a ministros do STF

    Cardápio contou com iguarias como tartare de atum, salmão defumado com caviar, tortelete de trufas e bruschettas de cogumelos Porcini e steak tartare

    Daniel Vorcaro, jovem bilionário e dono do Banco Master, organizou e custeou, no restaurante Fasano New York, na região da 5ª Avenida, um jantar para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros convidados da Brazil Conference, organizada pelo Lide, empresa de João Doria, em Nova Iorque.

    Vorcaro, conhecido como um dos novos “lobos” da Avenida Faria Lima, foi alvo de investigações por suspeita de fraude em fundos de pensão de servidores públicos de prefeituras e, por isso, chegou a ser alvo de uma ordem de prisão em 2019. As informações são do portal Metrópoles. 

    De acordo com o jornal, Daniel encomendou ao Fasano um banquete para 150 pessoas. O restaurante foi aberto especialmente para a ocasião. A instituição não aparece entre os patrocinadores e apoiadores da conferência do Lide.

    Fartura 

    O cardápio contou com cinco canapés, ao custo de US$ 65 dólares (cerca de R$ 350) por pessoa. Entre as opções servidas, os convidados podiam optar por tartare de atum, salmão defumado com caviar, tortelete de trufas e bruschettas de cogumelos Porcini e de steak tartare.

    O jantar foi contemplado com uma sequência de quatro pratos, que não saem por menos de US$ 140 dólares (em torno de R$ 750) por pessoa. As bebidas foram servidas à vontade.

    Lava Jato

    O Banco Máxima foi investigado na Lava Jato. Hoje, além da mudança de nome, outros gestores comandam a empresa. O Master nasceu dos ativos do Máxima, mas são pessoas e gestão diferentes.

    Em 2021, segundo o Ministério Público Federal (MPF), dois ex-gestores do Banco Máxima e outras três pessoas tornaram-se réus por crimes financeiros relacionados à instituição, entre 2014 e 2016. O então diretor-presidente do banco, Saul Dutra Sabba, e o diretor jurídico à época, Alberto Maurício Caló, respondem por gestão fraudulenta, prestação de informações falsas ao Banco Central e divulgação de dados inverídicos em demonstrativo financeiro. Com os delitos, os envolvidos pretendiam maquiar o balanço do Máxima para ocultar prejuízos e potencializar a captação de recursos no mercado.

    A denúncia do MPF detalha também as supostas manipulações contábeis que Sabba e Caló realizaram para dissimular a insuficiência de capital do Máxima em declarações destinadas ao Banco Central, de janeiro de 2015 a março de 2016. A aplicação de metodologias diferentes daquelas estabelecidas pela autoridade monetária e a omissão de informações nos cálculos apresentados permitiram ao banco assumir legalmente novos riscos e evitaram restrições à remuneração de seus diretores e acionistas.

    Alberto Maurício Caló

    A assessoria de Alberto Maurício Caló esclarece que:

    Alberto Maurício Caló, ex-Diretor Jurídico do então Banco Máxima, hoje Banco Master, não teve nenhuma participação nas operações relativas à denúncia do Ministério Público Federal. Em relação ao inquérito, Caló alega que o inquérito conduzido pela Polícia Federal concluiu pelo não indiciamento e, por fim, a defesa de Alberto Caló já pediu sua absolvição sumária e eventualmente pedirá o trancamento da ação.

    Cabe ainda esclarecer que Alberto Caló está processando o Banco Central para afastar as acusações administrativas que lhe foram imputadas e já obteve medidas liminares a seu favor.

    Nota do Banco Master

    O Banco Master informa que a investigação mencionada (e o mandado de prisão) foi julgada ilegal pelo Tribunal Regional Federal da 1 Região. Não houve sequer denúncia por parte do Ministério Público Federal.
    O Banco Máxima, atual banco Master, mudou de controladores em 2019. Nunca os atuais controladores foram denunciados e processados pelo Ministério Público Federal. A investigação foi considerada ilegal pois trata de episódios anteriores à aquisição do banco pelos atuais controladores.
    Como faz em diversos seminários e fóruns de discussão empresarial, o Banco Master foi um dos vários patrocinadores da conferência organizada pelo LIDE em Nova York, que também cuidou da organização do jantar referido na reportagem.

  • Banco de ex-investigado pagou jantar com ministros do STF em Nova York

    Banco de ex-investigado pagou jantar com ministros do STF em Nova York

    Dono da instituição já foi alvo de uma ordem de prisão por suspeita de desvios em fundos de pensão

    O Banco Master, do jovem bilionário Daniel Vorcaro, se encarregou de organizar e custear o concorrido jantar oferecido em Nova York no último domingo a ministros do Supremo Tribunal Federal e outros convidados da Brazil Conference, organizada pelo Lide.

    Conhecido como um dos novos “lobos” da Faria Lima, o centro financeiro do Brasil, Vorcaro já foi alvo de investigações por suspeita de fraude em fundos de pensão de servidores públicos e, por isso, chegou a ser alvo de uma ordem de prisão em 2019.

    O jantar foi oferecido no exclusivo restaurante Fasano New York, na região da 5ª Avenida.

    Estiveram presentes os ministros do STF Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski.

    Todos eram convidados da conferência do Lide, realizada na cidade americana nos dias 14 e 15, aproveitando o fim de semana prolongado do feriado da Proclamação da República no Brasil. Durante a viagem, os ministros passearam pela cidade e foram alvo de protestos de apoiadores de Jair Bolsonaro.

    O convescote no Fasano foi incluído na programação como “jantar de boas-vindas” aos participantes da conferência.

    Registros obtidos pela coluna mostram que o banco de Daniel Vorcaro encomendou ao Fasano um banquete para 150 pessoas. O restaurante, que não costuma funcionar nas noites de domingo, foi aberto especialmente para a ocasião.

    O cardápio começava com cinco canapés servidos no Baretto, o sofisticado bar do restaurante, ao custo de US$ 65 dólares (cerca de R$ 350) por pessoa. Os convidados podiam experimentar tartare de atum, salmão defumado com caviar, tortelete de trufas e bruschettas de cogumelos Porcini e de steak tartare.

    O jantar em si contou com uma sequência de quatro pratos servidos aos convidados no salão principal do restaurante. No cardápio normal da filial nova-iorquina do Fasano, uma sequência do tipo não sai por menos de US$ 140 (cerca de R$ 750) por pessoa.

    As bebidas foram servidas à vontade, desde a chegada. A carta trazia diversas opções alcoólicas e não-alcoólicas. A lista incluía garrafas do espumante italiano Ferrari, cuja garrafa no Brasil custa pelo menos R$ 350, e vinhos também italianos como o Chardonnay Bruno Rocca, produzido na região do Piemonte, e o Rosso di Montalcino Siro Pacenti, da Toscana. Também havia água de coco, refrigerantes, vodka, tequila, rum e whisky Johnnie Walker Black Label.

    O banco que arcou com a conta do jantar é hoje um dos principais operadores de crédito consignado do país, cultiva relações com pessoas bem-posicionadas nas estruturas de poder e, claro, tem demandas no Judiciário.

    O caso em que o dono da instituição, Daniel Vorcaro, foi alvo de um mandado de prisão envolve a suspeita de desvio de recursos de fundos de pensão de funcionários públicos de prefeituras.

    Antes de ser adquirido por Vorcaro, há cerca de três anos, o Master se chamava Banco Máxima e se meteu em um rosário de confusões. Seu antigo proprietário também esteve envolvido em problemas com a Justiça. Foi denunciado por crimes financeiros e sancionado pelo Banco Central.

    O Banco Master não aparece entre os patrocinadores e apoiadores da conferência do Lide.

    Indagado sobre os motivos pelos quais custeou o jantar, o Master limitou-se a dizer o seguinte, por meio de nota: “O Banco Master é apoiador de eventos, seminários e congressos realizados por várias entidades empresariais há muitos anos. O apoio a este evento ou aos demais realizados em 2022 não implica ao Banco qualquer conhecimento ou influência sobre o tema abordado ou palestrantes”.

    A coluna perguntou ao STF se os ministros que participaram do jantar gostariam de se manifestar e aguarda as eventuais respostas.

    Atualização — Em contato com a coluna, a assessoria de Daniel Vorcaro afirmou que a investigação não foi adiante e que, hoje, ele está juridicamente livre das suspeitas levantadas no procedimento em que foi alvo de uma ordem de prisão. O banqueiro conseguiu uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, trancando o caso. Nesta segunda-feira, 21, o Banco Master enviou a seguinte nota: “O Banco Master informa que a investigação mencionada (e o mandado de prisão) foi julgada ilegal pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Não houve sequer denúncia por parte do Ministério Público Federal. O Banco Máxima, atual banco Master, mudou de controladores em 2019. Nunca os atuais controladores foram denunciados e processados pelo Ministério Público Federal”.

  • Empresário Paulista contrata Hacker para investigar traficantes do PCC

    Empresário Paulista contrata Hacker para investigar traficantes do PCC

    Um integrante do grupo Anonymous foi contratado por um megaempresário brasileiro para investigar uma rede de traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa é a primeira vez que se tem conhecimento desse tipo de investigação no país. As quebras de sigilo e interceptações clandestinas foram feitas por conta do envolvimento da mãe do empresário com traficantes da facção criminosa.

    O empresário José Lemes Soares é um dos donos do grupo Andorinha e também aparece como sócio das empresas do conglomerado. A Viação Andorinha se tornou conhecida principalmente por conta da rede de ônibus que possui e tem até mesmo entre os sócios um integrante da família Constantino, proprietários da empresa Gol.

    Verane Murad Lemes, mãe do empresário, é usuária de drogas desde os 15 anos e já passou por diversas clínicas. A decisão de Lemes de quebrar o sigilo da mãe e colocar escutas em casas onde moram integrantes do PCC ocorreu após ele ter desconfiado que havia um plano para matá-lo.

    O hacker contratado foi apresentado ao empresário por meio de um colega russo que conheceu quando morava na Escócia, em uma das escolas frequentadas pelo príncipe da Arábia Saudita e pelo príncipe Charles, da Inglaterra. O integrante do grupo Anonymous, o qual atende por Sacha, trabalhou no serviço secreto da extinta União Soviética e hoje vende serviços de interceptação telefônica em aparelhos criptografados.

    Segundo as investigações, o hacker cobrou U$$ 100 mil dólares pelo serviço. O custo real seria de U$$ 500 mil, cerca de R$ 2,5 milhões. O empresário conheceu o hacker pessoalmente em um encontro em um país estrangeiro e após explicar a história, o integrante do Anonymous decidiu reduzir o preço por conta da questão familiar e sua proximidade com o colega do empresário.

    A Apple chega a oferecer U$$ 1 milhão, cerca de R$ 5 milhões a quem conseguir hackear um iphone.

    Na investigação, José Lemes Soares explica que o contato com o hacker foi devido à proximidade de seu amigo com integrantes da família de Vladimir Putin, presidente da Rússia. Putin foi integrante da KGB, polícia secreta do período soviético. Durante o hackeamento, foi usado um programa israelense que somente é permitido compartilhamento com autoridades governamentais…

    Para proteger a família, a investigação aponta que o empresário gastou cerca de R$ 1,7 milhão com o processo de espionagem, ajuda de policiais civis, seguranças e advogados. Com medo de retaliações, seguranças foram mandados para a casa das irmãs e do pai dele para proteger a família 24 horas por dia.

    A identificação e rastreamento da localização de um dos traficantes levou a polícia a realizar uma operação no Jaguaré, na capital paulistana. Durante troca de tiros, o traficante foi morto pela Rota, tropa de elite da Polícia Militar.

    Segundo o empresário, as interceptações mostram também que a mãe chegou a comprar a arma de uma traficante, que segundo o empresário, poderia ser usada para matar alguém da família. Uma ação da Polícia Civil conseguiu prender a traficante no instante em que ela saía de casa para entregar a pistola. Na casa da traficante, havia escutas colocadas clandestinamente pelos investigadores privados que mostravam até mesmo exploração sexual infantil.

    De acordo com o empresário, ele pretendia interditar a mãe por conta do uso abusivo de drogas, que chegava a quase R$ 20 mil por mês. Em uma das interceptações, a mãe conversa com um traficante dizendo que ela “precisa armar contra ele”. A mãe responde “vou pensar, aí a gente chama os amigos”. Em uma troca de mensagens com outro traficante, a mãe diz que se a “protetiva não sair, vocês vão ajudar a matar meu filho”.

    O processo também narra que Verane fez um boletim de ocorrência afirmando que teria sido agredida pelo filho. As escutas revelam que, na verdade, ela forjou as agressões com a ajuda de um segurança para justificar o boletim. Funcionários que trabalham para ela também foram coagidos a depor contra o empresário. O processo ainda corre na justiça. Outras gravações mostram que ela também forjaria as agressões contra outras filhas para não ser internada por conta do vício.

    Depois que os traficantes souberam que o empresário os estava investigando, inclusive plantando escutas e monitorando com detetives a rotina deles, ele começou a ser ameaçado. Uma das interceptações mostra um integrante do PCC dizendo que vai matar o pai de José, as irmãs e ele. “O primeiro a subir vai ser o seu pai”.

    As escutas revelam até mesmo que quando Verane foi internada, os traficantes chegaram a levar drogas para ela no hospital. A mãe dele negou as acusações de tentativa de homicídio contra o filho. Uma outra filha de Verane falou com a reportagem, mas disse que não iria se manifestar.